Órgãos de vítima de tiroteio são coletados para transplante
Foi concluída com sucesso a coleta de órgãos de um comerciante de 62 anos, que teve morte cerebral confirmada anteontem na Santa Casa de Paranavaí. Foram coletados as córneas e os rins, encaminhados para transplante. O comerciante estava hospitalizado desde o último domingo, quando sofreu um tiro na cabeça, disparado por assaltantes que invadiram o pesqueiro da família.
A coleta de órgãos, bem como a constatação de morte cerebral, aconteceram pela primeira vez em Paranavaí. O trabalho foi viabilizado com a participação de uma equipe da Secretaria de Estado de Saúde, de Maringá. O diretor técnico da UTI da Santa Casa, Michel Abrão Spigolon, diagnosticou a morte cerebral anteontem pela manhã.
A coleta é resultado de um trabalho multiprofissional. Abrão esclarece que uma equipe da Santa Casa vinha sendo treinada há vários meses. Envolve enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos e outros profissionais. Eles atuam também junto à família, explicando a importância da doação.
O médico detalha que se trata de um processo complexo, dividido por sistemas distintos de diagnóstico, abordagem e captação. Esse modelo confere segurança, reforça. Paranavaí não tem um neurocirurgião e, por isso, casos dessa especialidade são transferidos. No caso específico, não havia tal possibilidade e o quadro evoluiu rapidamente, como é considerado normal. O destino dos órgãos segue critérios tais como a fila de doadores e a compatibilidade. O corpo da vítima foi encaminhado para autopsia no começo da manhã e liberado por volta das 11 horas para o funeral.
O CASO – O comerciante foi a segunda vítima fatal do assalto ao pesqueiro da família, no último domingo à tarde. Neste crime morreu na hora a cliente do espaço de lazer, Kelita Natiane da Silva Delgado, 23 anos.
As investigações são conduzidas pelo delegado da 8ª Subdivisão Policial de Paranavaí, Carlos Henrique Rossato Gomes. Ele prefere não antecipar detalhes para não atrapalhar o trabalho. Foram roubados alguns objetos, o que reforça a tese de latrocínio (roubo seguido de morte). Mas, a violência contra a única mulher que estava no recinto abre o leque das investigações. Ela foi atingida por três tiros.
A coleta de órgãos, bem como a constatação de morte cerebral, aconteceram pela primeira vez em Paranavaí. O trabalho foi viabilizado com a participação de uma equipe da Secretaria de Estado de Saúde, de Maringá. O diretor técnico da UTI da Santa Casa, Michel Abrão Spigolon, diagnosticou a morte cerebral anteontem pela manhã.
A coleta é resultado de um trabalho multiprofissional. Abrão esclarece que uma equipe da Santa Casa vinha sendo treinada há vários meses. Envolve enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos e outros profissionais. Eles atuam também junto à família, explicando a importância da doação.
O médico detalha que se trata de um processo complexo, dividido por sistemas distintos de diagnóstico, abordagem e captação. Esse modelo confere segurança, reforça. Paranavaí não tem um neurocirurgião e, por isso, casos dessa especialidade são transferidos. No caso específico, não havia tal possibilidade e o quadro evoluiu rapidamente, como é considerado normal. O destino dos órgãos segue critérios tais como a fila de doadores e a compatibilidade. O corpo da vítima foi encaminhado para autopsia no começo da manhã e liberado por volta das 11 horas para o funeral.
O CASO – O comerciante foi a segunda vítima fatal do assalto ao pesqueiro da família, no último domingo à tarde. Neste crime morreu na hora a cliente do espaço de lazer, Kelita Natiane da Silva Delgado, 23 anos.
As investigações são conduzidas pelo delegado da 8ª Subdivisão Policial de Paranavaí, Carlos Henrique Rossato Gomes. Ele prefere não antecipar detalhes para não atrapalhar o trabalho. Foram roubados alguns objetos, o que reforça a tese de latrocínio (roubo seguido de morte). Mas, a violência contra a única mulher que estava no recinto abre o leque das investigações. Ela foi atingida por três tiros.