Collor nega ter recebido propina por negócio de subsidiária da Petrobras
SÃO PAULO – O senador e ex-presidente Fernando Collor de Mello (PTB-AL) negou, nesta terça-feira (24), que tenha recebido R$ 3 milhões de propina resultante de um negócio da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras. Collor afirmou, em nota, que as afirmações do doleiro Alberto Youssef sobre o caso "padecem de absoluta falta de veracidade e credibilidade".
"Ainda mais quando recolhidas e vazadas de depoimentos tomados em circunstâncias que beiram a tortura de um notório contraventor da lei, agravados por suas condições físicas e psicológicas", diz a nota.
Reportagem da Folha de S.Paulo publicada nesta terça mostra que o doleiro, em depoimento a procuradores que investigam o escândalo de corrupção na Petrobras, disse que a operação com a BR Distribuidora foi intermediada por um emissário de Collor e do PTB, o empresário e consultor do setor de energia Pedro Paulo Leoni Ramos (também investigado pela Lava Jato), amigo do ex-presidente desde a juventude e ex-ministro de seu governo (1990-1992).
O valor, segundo Youssef, foi repassado a Leoni, e de acordo com o delator, todos sabiam que Leoni era um emissário do senador, mas não detalhou como a propina teria chegado a Collor.
O PTB, partido do qual Collor é atualmente líder no Senado, tinha dois diretores na BR Distribuidora: José Zonis, na área de Operações e Logística, e Luiz Claudio Caseira Sanches, na Diretoria de Rede de Postos de Serviço. Eles permaneceram na estatal entre 2009 e 2013. Zonis foi uma indicação direta do senador, segundo a Folha apurou; Sanches, do partido.
Em nota, o PTB de Alagoas defendeu Collor. Segundo o partido, há uma "orquestração sórdida" contra o senador. A nota afirma ainda que as acusações partem de um "criminoso confesso, já encurralado em suas teias de contravenções".
"Ainda mais quando recolhidas e vazadas de depoimentos tomados em circunstâncias que beiram a tortura de um notório contraventor da lei, agravados por suas condições físicas e psicológicas", diz a nota.
Reportagem da Folha de S.Paulo publicada nesta terça mostra que o doleiro, em depoimento a procuradores que investigam o escândalo de corrupção na Petrobras, disse que a operação com a BR Distribuidora foi intermediada por um emissário de Collor e do PTB, o empresário e consultor do setor de energia Pedro Paulo Leoni Ramos (também investigado pela Lava Jato), amigo do ex-presidente desde a juventude e ex-ministro de seu governo (1990-1992).
O valor, segundo Youssef, foi repassado a Leoni, e de acordo com o delator, todos sabiam que Leoni era um emissário do senador, mas não detalhou como a propina teria chegado a Collor.
O PTB, partido do qual Collor é atualmente líder no Senado, tinha dois diretores na BR Distribuidora: José Zonis, na área de Operações e Logística, e Luiz Claudio Caseira Sanches, na Diretoria de Rede de Postos de Serviço. Eles permaneceram na estatal entre 2009 e 2013. Zonis foi uma indicação direta do senador, segundo a Folha apurou; Sanches, do partido.
Em nota, o PTB de Alagoas defendeu Collor. Segundo o partido, há uma "orquestração sórdida" contra o senador. A nota afirma ainda que as acusações partem de um "criminoso confesso, já encurralado em suas teias de contravenções".