Advogados do prefeito contestam versões

Em nota, os advogados Francisco Monteiro Rocha Jr e Rafael Knorr Lippmann negam que o prefeito de Prudentópolis, Gilvan Pizzano Agibert, foi preso “enquanto recebia R$ 20 mil em propina”.
“Como pode ser inclusive comprovado através do próprio Boletim de Ocorrência lavrado no momento dos fatos, ele foi abordado por policiais militares no centro de Curitiba, enquanto estava sozinho, aguardando um táxi, e por estar portando valores em espécie, algo que é corriqueiro para ele (visto que não possui conta bancária há mais de 15 anos), chegou-se à falsa ilação de que seria dinheiro proveniente de fonte ilícita”, diz a nota
“No momento processual adequado, o Prefeito demonstrará a origem lícita de tais valores, provenientes, inclusive, da sua remuneração enquanto chefe do executivo municipal de Prudentópolis e o fato de que não possui conta bancária”, concluem os advogados.
OPERAÇÃO CAÇAMBA – Na quinta-feira foi divulgado que o prefeito de Prudentópolis e um empresário do segmento de coleta de lixo foram presos, em flagrante, por corrupção passiva e ativa, em Curitiba, pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Eles teriam sido detidos no momento em que o empresário entregava a quantia de R$ 20 mil ao prefeito.
As prisões decorrem de investigações que vêm sendo realizadas há um ano pelo Gaeco de Guarapuava, para apurar denúncias de corrupção, fraudes a licitações, peculato e falsidade ideológica, envolvendo 13 empresas e pessoas ligadas à Administração do Município de Prudentópolis.
O Juízo da Vara Criminal de Prudentópolis decretou, ainda, o afastamento de nove servidores públicos, dentre eles secretários municipais e diretores da Prefeitura.