Vicentinos motivam a “igreja do serviço”, afirma secretário geral da CNBB
A campanha da Fraternidade este ano terá o tema “Fraternidade: Igreja e Sociedade”, e o lema “Eu vim para Servir”. De acordo com Dom Leonardo Ulrich Steiner, a Sociedade de São Vicente de Paulo é um modelo a ser seguido dentro desta temática.
Toda dona de casa, quando veste um avental, provavelmente dará início a algum trabalho. Neste contexto, “vestir o avental” significa estar disponível para o serviço.
E é isto o que a Igreja Católica espera dos fiéis este ano, ao propor como tema da Campanha da Fraternidade “Fraternidade: Igreja e Sociedade”, com o lema “Eu vim para servir”.
“O mandamento do amor é servir sem distinção. No serviço está a grandeza, a nobreza, a profundidade da vida do Evangelho”, comenta Dom Leonardo Ultrich Steiner, o entrevistado. Ele é secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e bispo auxiliar de Brasília (DF).
Dom Leonardo acredita que o trabalho desenvolvido pelos “Vicentinos” é uma forma eficiente de se efetivar o tema da Campanha da Fraternidade: “São Vicente de Paulo foi o homem da caridade, dos pobres: homem que cingiu o avental do serviço os vicentinos são essa herança na Igreja. Por isso, serão sempre esses homens e essas mulheres nos provocando a ser uma Igreja a serviço de todos, especialmente daqueles que ninguém quer”.
A Campanha da Fraternidade é um projeto brasileiro?
Dom Leonardo: A campanha da Fraternidade tem sua inspiração na Igreja Católica na Alemanha, que todo o ano faz a coleta “Adveniat e a coleta Misereor. A Adveniat é uma instituição que ajuda as Igrejas Católicas na América Latina, e a Misereor é uma instituição que apoia as Pastorais Sociais e Entidades que buscam tirar as pessoas da miséria, dando a eles uma vida digna. Na Igreja no Brasil, a reflexão em torno de uma realidade na Campanha da Fraternidade é mais decisiva. No entanto, temos também a coleta, no Domingo de Ramos, em benefício dos mais necessitados.
Desde a década de 60, a Igreja trata de assuntos – muitas vezes de cunho social – nas Campanhas da Fraternidade. Quais foram os resultados alcançados nesses quase 50 anos do projeto?
Dom Leonardo: As Campanhas buscam refletir e rezar diversas realidades que os cristãos, que as pessoas vivem. Como “resultados alcançados” poderiam citar, mais recentemente, a existência da Pastoral da Pessoa Idosa, o acesso das pessoas com deficiência, a coleta de assinaturas “Saúde + 10” e outros. Como muitas realidades são refletidos e debatidos por grupos que não participam diretamente da vida da Comunidade Católica e da Comunidade Cristã, cresce a visão e a participação das pessoas em relação à realidade refletida. Os “resultados” das Campanhas não podem ser medidos em números. Elas acontecem no tempo da Quaresma, que pede conversão. Todo o processo de conversão exige tempo: é um processo.
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Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo…
Ginez Romera Plaza Filho
Vicentino
ginezromerapfilho@hotmail.com
Toda dona de casa, quando veste um avental, provavelmente dará início a algum trabalho. Neste contexto, “vestir o avental” significa estar disponível para o serviço.
E é isto o que a Igreja Católica espera dos fiéis este ano, ao propor como tema da Campanha da Fraternidade “Fraternidade: Igreja e Sociedade”, com o lema “Eu vim para servir”.
“O mandamento do amor é servir sem distinção. No serviço está a grandeza, a nobreza, a profundidade da vida do Evangelho”, comenta Dom Leonardo Ultrich Steiner, o entrevistado. Ele é secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e bispo auxiliar de Brasília (DF).
Dom Leonardo acredita que o trabalho desenvolvido pelos “Vicentinos” é uma forma eficiente de se efetivar o tema da Campanha da Fraternidade: “São Vicente de Paulo foi o homem da caridade, dos pobres: homem que cingiu o avental do serviço os vicentinos são essa herança na Igreja. Por isso, serão sempre esses homens e essas mulheres nos provocando a ser uma Igreja a serviço de todos, especialmente daqueles que ninguém quer”.
A Campanha da Fraternidade é um projeto brasileiro?
Dom Leonardo: A campanha da Fraternidade tem sua inspiração na Igreja Católica na Alemanha, que todo o ano faz a coleta “Adveniat e a coleta Misereor. A Adveniat é uma instituição que ajuda as Igrejas Católicas na América Latina, e a Misereor é uma instituição que apoia as Pastorais Sociais e Entidades que buscam tirar as pessoas da miséria, dando a eles uma vida digna. Na Igreja no Brasil, a reflexão em torno de uma realidade na Campanha da Fraternidade é mais decisiva. No entanto, temos também a coleta, no Domingo de Ramos, em benefício dos mais necessitados.
Desde a década de 60, a Igreja trata de assuntos – muitas vezes de cunho social – nas Campanhas da Fraternidade. Quais foram os resultados alcançados nesses quase 50 anos do projeto?
Dom Leonardo: As Campanhas buscam refletir e rezar diversas realidades que os cristãos, que as pessoas vivem. Como “resultados alcançados” poderiam citar, mais recentemente, a existência da Pastoral da Pessoa Idosa, o acesso das pessoas com deficiência, a coleta de assinaturas “Saúde + 10” e outros. Como muitas realidades são refletidos e debatidos por grupos que não participam diretamente da vida da Comunidade Católica e da Comunidade Cristã, cresce a visão e a participação das pessoas em relação à realidade refletida. Os “resultados” das Campanhas não podem ser medidos em números. Elas acontecem no tempo da Quaresma, que pede conversão. Todo o processo de conversão exige tempo: é um processo.
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Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo…
Ginez Romera Plaza Filho
Vicentino
ginezromerapfilho@hotmail.com