Após 5 adiamentos, e-social deve ser implantado neste ano
CURITIBA – Cerca de duzentos contadores de todo o Paraná acompanharam, na quinta-feira, uma palestra de esclarecimento sobre o e-social, promovida pela Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) e Federação do Comércio do Paraná (Fecomércio), em parceria com o Conselho Regional de Contabilidade do Paraná (CRCPR) e Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Previsto inicialmente para ser implantado obrigatoriamente por todo empregador a partir de 2013, o programa que unifica todas as informações referentes aos trabalhadores contratados passará a ser válido só em 2015, para alguns segmentos.
Em esforço conjunto, as entidades representativas de classes conseguiram negociar com o governo um prazo maior, para que as empresas pudessem se adaptar à nova plataforma. A previsão é de que o sistema passe a ser implantado no meio deste ano, inicialmente apenas por grandes empresas.
“O que fez a diferença para que conseguíssemos esse prazo maior foi o associativismo, a parceria. É o que estamos buscando mostrar há 6 anos com nossa campanha de contribuição sindical, quando Fiep, Federação da Agricultura do Paraná (Faep) e Fecomércio se uniram pela primeira vez para estimular a contribuição sindical. É o que queremos mostrar aos contadores, quando oferecemos palestras com temas específicos para o setor, que irão contribuir com seu trabalho. Juntos, podemos nos ajudar muito”, analisou Débora Negrello, coordenadora do Departamento de Arrecadação Sindical da Fiep.
E-SOCIAL – O e-social foi criado com o objetivo de unificar, integrar e padronizar o envio de informações pelo empregador em relação a seus empregados. Após a publicação da versão definitiva do manual de orientação da ferramenta haverá seis meses de teste do sistema e outros seis para adaptações.
Sua primeira etapa consiste no cadastramento das informações de empregadores e empregados no sistema. O projeto engloba todas as declarações e documentos, inclusive para o recolhimento de tributos envolvidos nas relações trabalhistas.
Serão inseridas no e-social as informações sobre admissões, demissões, horas extras, dissídios coletivos, acidentes de trabalho, saúde do trabalhador, afastamentos, controle de atividades, tributos retidos, informações para recolhimento do FGTS e INSS, prestação de serviços e folha de pagamento, entre outros.
A palestra “Impactos do e-social nas empresas: pontos de atenção e caminho das pedras” foi conduzido por Danilo Lollio, gerente de Legislação da Wolters Kluwer Prosoft, empresa holandesa que presta serviços nas áreas jurídica, fiscal, contábil, financeira, de auditoria, compliance e de saúde.
“Todos querem saber sobre as penalidades para quem não se adequar. Para qualquer documento do Sped (Sistema Público de Escrituração Digital) não entregue, ou entregue com atraso, a multa é de R$ 500 – isso, para quem optou pelo Simples”, destacou Lollio, que também chamou atenção para o correto preenchimento das informações lançadas no sistema. “As informações precisam estar corretas, ou as penas podem ser ainda mais duras”, alertou.
O executivo lembrou que o micro empreendedor individual também terá que lançar suas informações no e-social. “A regra é a mesma porque a CLT (Consolidação das Leis de Trabalho) é a mesma para todos”, disse.
A palestra foi realizada no Campus da Indústria Fiep, em Curitiba, e transmitida por videoconferência para diversas cidades do Estado.
Previsto inicialmente para ser implantado obrigatoriamente por todo empregador a partir de 2013, o programa que unifica todas as informações referentes aos trabalhadores contratados passará a ser válido só em 2015, para alguns segmentos.
Em esforço conjunto, as entidades representativas de classes conseguiram negociar com o governo um prazo maior, para que as empresas pudessem se adaptar à nova plataforma. A previsão é de que o sistema passe a ser implantado no meio deste ano, inicialmente apenas por grandes empresas.
“O que fez a diferença para que conseguíssemos esse prazo maior foi o associativismo, a parceria. É o que estamos buscando mostrar há 6 anos com nossa campanha de contribuição sindical, quando Fiep, Federação da Agricultura do Paraná (Faep) e Fecomércio se uniram pela primeira vez para estimular a contribuição sindical. É o que queremos mostrar aos contadores, quando oferecemos palestras com temas específicos para o setor, que irão contribuir com seu trabalho. Juntos, podemos nos ajudar muito”, analisou Débora Negrello, coordenadora do Departamento de Arrecadação Sindical da Fiep.
E-SOCIAL – O e-social foi criado com o objetivo de unificar, integrar e padronizar o envio de informações pelo empregador em relação a seus empregados. Após a publicação da versão definitiva do manual de orientação da ferramenta haverá seis meses de teste do sistema e outros seis para adaptações.
Sua primeira etapa consiste no cadastramento das informações de empregadores e empregados no sistema. O projeto engloba todas as declarações e documentos, inclusive para o recolhimento de tributos envolvidos nas relações trabalhistas.
Serão inseridas no e-social as informações sobre admissões, demissões, horas extras, dissídios coletivos, acidentes de trabalho, saúde do trabalhador, afastamentos, controle de atividades, tributos retidos, informações para recolhimento do FGTS e INSS, prestação de serviços e folha de pagamento, entre outros.
A palestra “Impactos do e-social nas empresas: pontos de atenção e caminho das pedras” foi conduzido por Danilo Lollio, gerente de Legislação da Wolters Kluwer Prosoft, empresa holandesa que presta serviços nas áreas jurídica, fiscal, contábil, financeira, de auditoria, compliance e de saúde.
“Todos querem saber sobre as penalidades para quem não se adequar. Para qualquer documento do Sped (Sistema Público de Escrituração Digital) não entregue, ou entregue com atraso, a multa é de R$ 500 – isso, para quem optou pelo Simples”, destacou Lollio, que também chamou atenção para o correto preenchimento das informações lançadas no sistema. “As informações precisam estar corretas, ou as penas podem ser ainda mais duras”, alertou.
O executivo lembrou que o micro empreendedor individual também terá que lançar suas informações no e-social. “A regra é a mesma porque a CLT (Consolidação das Leis de Trabalho) é a mesma para todos”, disse.
A palestra foi realizada no Campus da Indústria Fiep, em Curitiba, e transmitida por videoconferência para diversas cidades do Estado.