A fedentina aumenta
Há já por algum tempo Prefeituras estudam a melhor maneira de localizar seus lixões e vários municípios se ligam oferecendo um só local para as impropriedades de cada um. No caso da Petrobras esse problema não existe.
O lixo, os lixões, lá estão. E quanto mais se cavuca o terreno, mais sujeira aparece. O orgulho brasileiro, agora bem citado pelo Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, está afetado.
Poucos lembram a campanha do “Petróleo é nosso”, visando mostrar as condições que já tínhamos no século passado de explorar “o ouro negro”, sem permitir a aproximação de outros países produtores. Tentou-se, é verdade, privatizar o nosso petróleo. Não pegou, não progrediu a campanha. E já nem mais se falava nisso, quando estourou o escândalo em nossa principal empresa.
Agora, o registro é indispensável, parece que se espera diariamente uma outra informação dando conta de que não só de Youssef, Costa e empreiteiras vive a Petrobras. Quando já se esperava terminássemos este capítulo, pesarosos e com receios de que outros em várias empresas surgissem, eis que novos casos são apontados.
E as informações que partem da direção da empresa não são claras. Teria sua direção receio de que ao desmentir uma possível nova ocorrência, outras explodam no cenário nacional e no internacional?
Não se duvide da honestidade tanto da atual presidente, Graça Foster, como de seus colegas de diretoria. Mas é imprescindível que deixem a Petrobras até como uma resposta de que não desejam estarem prontos a apagar os incêndios possíveis.
Seria a saída dos diretores uma resposta de que o Governo abre a empresa para maiores investigações. Todos teriam a ganhar, principalmente o Governo e seus comandantes, inclusive e até principalmente os que ainda nos últimos anos comandaram os destinos deste país.
Quem colocar no comando, pode-se indagar? Uma figura de respeito, de pulso firme, de conhecimento com os temas econômicos, como, por exemplo e só por exemplo, Henrique Meireles, cogitado até há pouco para o Ministério da Fazenda. Ou figura como ele. Sangue novo, sim, é do que precisa a Petrobras.
Para permitir uma apuração limpa dos fatos ainda por esclarecer, com pulso para enfrentar o poderio das empresas que lucraram muito e dividiram seus lucros com bandidos do lado de cá que se abaixaram diante das comissões oferecidas ou, talvez, pedidas. O fato é que se assegure, não só por palavras, mas por gestos, condições para que tudo venha à tona, quem fez, quem não fez, quem mentiu para aparecer, quem só agora tem condições de falar abertamente.
Este governo, os últimos também, muito têm a ganhar com o esclarecimento de todos os pontos que tornam asqueroso tratar de um líquido tão valorizado. A fila não para. Vamos abrir por enquanto antes que tudo se acumule. E os anos, como já frisamos, tornem um inferno a atual administração da República. Já é tempo de acordar e ver o óbvio. O nosso orgulho está machucado, como disse Janot. Falou por toda a Nação.
O lixo, os lixões, lá estão. E quanto mais se cavuca o terreno, mais sujeira aparece. O orgulho brasileiro, agora bem citado pelo Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, está afetado.
Poucos lembram a campanha do “Petróleo é nosso”, visando mostrar as condições que já tínhamos no século passado de explorar “o ouro negro”, sem permitir a aproximação de outros países produtores. Tentou-se, é verdade, privatizar o nosso petróleo. Não pegou, não progrediu a campanha. E já nem mais se falava nisso, quando estourou o escândalo em nossa principal empresa.
Agora, o registro é indispensável, parece que se espera diariamente uma outra informação dando conta de que não só de Youssef, Costa e empreiteiras vive a Petrobras. Quando já se esperava terminássemos este capítulo, pesarosos e com receios de que outros em várias empresas surgissem, eis que novos casos são apontados.
E as informações que partem da direção da empresa não são claras. Teria sua direção receio de que ao desmentir uma possível nova ocorrência, outras explodam no cenário nacional e no internacional?
Não se duvide da honestidade tanto da atual presidente, Graça Foster, como de seus colegas de diretoria. Mas é imprescindível que deixem a Petrobras até como uma resposta de que não desejam estarem prontos a apagar os incêndios possíveis.
Seria a saída dos diretores uma resposta de que o Governo abre a empresa para maiores investigações. Todos teriam a ganhar, principalmente o Governo e seus comandantes, inclusive e até principalmente os que ainda nos últimos anos comandaram os destinos deste país.
Quem colocar no comando, pode-se indagar? Uma figura de respeito, de pulso firme, de conhecimento com os temas econômicos, como, por exemplo e só por exemplo, Henrique Meireles, cogitado até há pouco para o Ministério da Fazenda. Ou figura como ele. Sangue novo, sim, é do que precisa a Petrobras.
Para permitir uma apuração limpa dos fatos ainda por esclarecer, com pulso para enfrentar o poderio das empresas que lucraram muito e dividiram seus lucros com bandidos do lado de cá que se abaixaram diante das comissões oferecidas ou, talvez, pedidas. O fato é que se assegure, não só por palavras, mas por gestos, condições para que tudo venha à tona, quem fez, quem não fez, quem mentiu para aparecer, quem só agora tem condições de falar abertamente.
Este governo, os últimos também, muito têm a ganhar com o esclarecimento de todos os pontos que tornam asqueroso tratar de um líquido tão valorizado. A fila não para. Vamos abrir por enquanto antes que tudo se acumule. E os anos, como já frisamos, tornem um inferno a atual administração da República. Já é tempo de acordar e ver o óbvio. O nosso orgulho está machucado, como disse Janot. Falou por toda a Nação.