Para ministro, reeleição de Dilma é derrota da “mídia como panfleto”
BRASÍLIA – O ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) afirmou ontem que a reeleição da presidente Dilma Rousseff representa a derrota da "mídia como panfleto".
Responsável pela articulação entre o governo e os movimentos sociais, Carvalho afirmou que a imprensa precisa refletir sobre o que aconteceu nas eleições deste ano para não perder credibilidade. Para ele, vários veículos se transformaram em panfleto eleitoral. Ele não quis citar o nome de nenhuma publicação.
"Sem dúvida nenhuma, essa vitória de um projeto acabou significando a derrota daqueles que usam a mídia como panfleto, como semeadores do ódio e da divisão do país, o que felizmente não aconteceu", disse.
Na última quinta-feira, a revista "Veja" publicou reportagem em que diz que Dilma e o ex-presidente Lula sabiam dos casos de corrupção na Petrobras. A capa da revista foi duramente criticada por petistas e assessores da presidente.
Sobre a proposta de regulamentação da mídia, defendida pelo PT, Carvalho afirmou que tem uma opinião pessoal de que o processo precisa garantir a liberdade de imprensa.
"Eu penso que em relação à mídia, não temos que tomar nenhuma atitude que mude de repente o cenário da mídia ou que fira a liberdade de imprensa. Ela é sagrada e tem que ser mantida. Eu prefiro devolver para a mídia a reflexão. A própria mídia tem que pensar no que aconteceu no Brasil, refletir sobre os excessos que aconteceram. Ou ela se autorregulamenta e entende o que é a participação democrática na mídia, ou cada vez mais a sua credibilidade vai pelo ralo", disse.
Ele ressaltou, no entanto, que não há nenhum projeto do governo apresentado para a regulação da mídia. "O que existe é uma vontade clara e manifesta pelo PT de que se faça de fato uma discussão da mídia", disse.
Carvalho participou da abertura da 42ª reunião do Conselho Nacional das Cidades, em Brasília. Durante seu discurso, o ministro classificou como "anacrônica" a derrubada do decreto presidencial que regulamenta o funcionamento dos conselhos populares e vincula suas deliberações a decisões governamentais de interesse social.
O ministro definiu o fato como uma "vitória da vontade conservadora de impor uma derrota política à presidente [Dilma Rousseff]".
Responsável pela articulação entre o governo e os movimentos sociais, Carvalho afirmou que a imprensa precisa refletir sobre o que aconteceu nas eleições deste ano para não perder credibilidade. Para ele, vários veículos se transformaram em panfleto eleitoral. Ele não quis citar o nome de nenhuma publicação.
"Sem dúvida nenhuma, essa vitória de um projeto acabou significando a derrota daqueles que usam a mídia como panfleto, como semeadores do ódio e da divisão do país, o que felizmente não aconteceu", disse.
Na última quinta-feira, a revista "Veja" publicou reportagem em que diz que Dilma e o ex-presidente Lula sabiam dos casos de corrupção na Petrobras. A capa da revista foi duramente criticada por petistas e assessores da presidente.
Sobre a proposta de regulamentação da mídia, defendida pelo PT, Carvalho afirmou que tem uma opinião pessoal de que o processo precisa garantir a liberdade de imprensa.
"Eu penso que em relação à mídia, não temos que tomar nenhuma atitude que mude de repente o cenário da mídia ou que fira a liberdade de imprensa. Ela é sagrada e tem que ser mantida. Eu prefiro devolver para a mídia a reflexão. A própria mídia tem que pensar no que aconteceu no Brasil, refletir sobre os excessos que aconteceram. Ou ela se autorregulamenta e entende o que é a participação democrática na mídia, ou cada vez mais a sua credibilidade vai pelo ralo", disse.
Ele ressaltou, no entanto, que não há nenhum projeto do governo apresentado para a regulação da mídia. "O que existe é uma vontade clara e manifesta pelo PT de que se faça de fato uma discussão da mídia", disse.
Carvalho participou da abertura da 42ª reunião do Conselho Nacional das Cidades, em Brasília. Durante seu discurso, o ministro classificou como "anacrônica" a derrubada do decreto presidencial que regulamenta o funcionamento dos conselhos populares e vincula suas deliberações a decisões governamentais de interesse social.
O ministro definiu o fato como uma "vitória da vontade conservadora de impor uma derrota política à presidente [Dilma Rousseff]".