“É lamentável”, afirma presidente da CNBB sobre ataques na eleição
BRASÍLIA – O presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), cardeal Raymundo Damasceno, lamentou ontem os ataques entre os candidatos ao Planalto nas eleições deste ano.
"O que a gente vê, com pesar muitas vezes, é que a campanha descamba para ataques pessoais, muitas vezes utilizados até pelos marqueteiros, e nem sempre todos esses ataques parecem com a verdade", disse Damasceno, arcebispo de Aparecida (SP).
Ele lembrou que a CNBB promoveu, ainda no primeiro turno, um debate entre os presidenciáveis, sobre temas que "normalmente não aparecem" em outros confrontos, como questões indígenas e propostas para a juventude, e reconheceu que esta deve ser uma eleição "das mais disputadas na história do país".
"É realmente lamentável porque sempre disse aos candidatos que o importante não era o resultado das urnas, era a contribuição que eles dariam para aperfeiçoar nossa democracia", afirmou. O cardeal ainda argumentou que diante de tais "ataques pessoais" "não se conclui nada em relação aos projetos e propostas que o candidato tem para o país".
SÍNODO – O presidente da CNBB também comentou os temas tratados em Sínodo encerrado na semana passada. O evento é um encontro de bispos, espécie de "parlamento" do catolicismo, e debateu durante duas semanas temas relacionados à família.
A união de casais gays e a relação da Igreja com fiéis divorciados foram temas do Sínodo, por exemplo. Damasceno reiterou, no entanto, que "não foi tomada nenhuma decisão propriamente dita", já que o sínodo será concluído num segundo encontro, em outubro de 2015.
Ele ainda destacou que a Igreja manteve posicionamento de não equiparar as uniões homossexuais ao matrimônio. "Para a Igreja, o matrimônio é a união de um homem e uma mulher e aberta à geração da vida. E também não se pode equiparar a uma família a essas uniões do mesmo sexo, que devem ser respeitadas, acolhidas", concluiu.
O presidente da CNBB destacou ainda que houve sugestão para simplificação do processo de anulação de casamento, um dos pontos levantados sobre os fiéis divorciados.
"O que a gente vê, com pesar muitas vezes, é que a campanha descamba para ataques pessoais, muitas vezes utilizados até pelos marqueteiros, e nem sempre todos esses ataques parecem com a verdade", disse Damasceno, arcebispo de Aparecida (SP).
Ele lembrou que a CNBB promoveu, ainda no primeiro turno, um debate entre os presidenciáveis, sobre temas que "normalmente não aparecem" em outros confrontos, como questões indígenas e propostas para a juventude, e reconheceu que esta deve ser uma eleição "das mais disputadas na história do país".
"É realmente lamentável porque sempre disse aos candidatos que o importante não era o resultado das urnas, era a contribuição que eles dariam para aperfeiçoar nossa democracia", afirmou. O cardeal ainda argumentou que diante de tais "ataques pessoais" "não se conclui nada em relação aos projetos e propostas que o candidato tem para o país".
SÍNODO – O presidente da CNBB também comentou os temas tratados em Sínodo encerrado na semana passada. O evento é um encontro de bispos, espécie de "parlamento" do catolicismo, e debateu durante duas semanas temas relacionados à família.
A união de casais gays e a relação da Igreja com fiéis divorciados foram temas do Sínodo, por exemplo. Damasceno reiterou, no entanto, que "não foi tomada nenhuma decisão propriamente dita", já que o sínodo será concluído num segundo encontro, em outubro de 2015.
Ele ainda destacou que a Igreja manteve posicionamento de não equiparar as uniões homossexuais ao matrimônio. "Para a Igreja, o matrimônio é a união de um homem e uma mulher e aberta à geração da vida. E também não se pode equiparar a uma família a essas uniões do mesmo sexo, que devem ser respeitadas, acolhidas", concluiu.
O presidente da CNBB destacou ainda que houve sugestão para simplificação do processo de anulação de casamento, um dos pontos levantados sobre os fiéis divorciados.