NEGRA COMO A COR DE NOSSA GENTE…
Quando olhamos a história da Bíblia podemos perceber que Deus se revela através de gestos, de símbolos, de ações e na história do povo.
Certos fatos podemos dizer que são históricos, reais, outros são fatos teológicos, ou seja, são interpretações vividas por alguém, ou por todo o povo no relacionamento com Deus. Muitas vezes a Bíblia relê a História do Povo à luz da fé e vê nela a presença do seu Deus agindo ao seu favor. Um conceito que disso brota sempre é: “Deus salvou, Deus salva, Deus salvará”.
Quando nós olhamos a História do nosso país, o Brasil nos seus primórdios não dá para desvincular-se a História da fé. Por que a ocupação e colonização do Brasil se deram dentro de um parâmetro da fé. Os conquistadores\colonizadores eram pessoas religiosas e como as marcas da conquista eram em nome de Deus e simbolizadas pela cruz. Certo é que os portugueses logo após a “Conquista” edificaram a cruz, chamaram a terra de “Terra de Santa Cruz” e foi celebrada a primeira missa.
A colonização se deu na exploração de mão de obra, houve uma tentativa de se explorar a mão de obra indígena o que não deu certo e por isso, a exploração dos escravos negros africanos trazidos como mão de obra barata é que sustentou o trabalho nas fazendas de cana de açúcar e de café. Os escravos eram comprados no mercado e levados para as fazendas. Como os donos das fazendas eram cristãos, ao chegarem eram batizados “na marra” e tinham o nome trocado para um de um santo católico.
A Dona da fazenda era branca e o negro diante da imagem de uma santa branca certamente pensava esta santa está do lado da dona da fazenda e concorda com a nossa escravidão.
É dentro deste contexto escravocrata que em 1717 três pescadores, após frustrada tentativa de apanhar peixes no rio Paraíba do Sul perto de Guaratinguetá (SP.), colheram em suas redes o corpo de uma estátua de Maria SS. e, depois, a cabeça da mesma. A este fato se seguiu farta pescaria que surpreendeu os três homens. Os pescadores limparam com grande cuidado a imagem, e verificaram que representava Nossa Senhora da Conceição, que o povo sem demora passou a chamar “Senhora Aparecida”. Felipe Pedroso conservou a imagem em sua casa durante vários anos, por fim resolveu dá-la a seu filho Atanásio, que morava em Itaguaçu, porto onde se dera o encontro da estátua. Atanásio, movido então pela sua fé, ergueu um pequeno oratório, onde depositou a venerável efígie; aí começou o povo da vizinhança a reunir-se, aos sábados à noite, a fim de rezar o santo rosário e praticar as suas devoções.
Certa vez durante uma dessas práticas aconteceu que, embora a noite estivesse muito calma, de repente se apagaram as velas que alumiavam a imagem da Senhora. Os fiéis, querendo reacendê-las, verificaram com surpresa que elas por si sem intervenção de alguém se reacenderam. Este fato aconteceu também em outras ocasiões.
Entre os milagres que muito provocaram o fervor do povo, conta-se do escravo, ocorrido por volta de 1790 e famoso nos tempos subsequentes. Segundo a versão mais abalizada as correntes se soltaram das mãos do escravo, quando este implorava a proteção de Nossa Senhora Aparecida diante da respectiva imagem.
A edificação de capelas maiores até chegarmos hoje na Basílica de Aparecida, a história se contou e se viveu no Brasil Católico. Ela tornou-se a Padroeira do Brasil.
Um fato que podemos analisar da História à luz da fé, é de que o movimento de libertação da escravidão no Brasil se desenvolveu a sombra da Virgem Negra de Aparecida. Em 1871 foi sancionada a Lei do Ventre Livre que rezava que: “Os filhos da mulher escrava que nascerem no Império, desde a data desta lei, serão considerados livres”.
Lei do Sexagenário, aprovada em setembro de 1885, de modo geral, essa lei previa a libertação dos escravos negros que tivessem mais de sessenta anos.
No dia 13 de maio de 1888, a princesa Isabel assinou a Lei Áurea que dava
liberdade para todos os escravos do Brasil.
O que eu queria refletir nisto é que, o negro olhando para a imagem negra de N. Senhora Aparecida podia constatar: “esta sim é de nossa cor, de nossa raça e não quer ver os seus filhos escravizados”.
Outro fato relevante nesta História são as Peregrinações de milhares de devotos ao Santuário de Aparecida. A função que a Rádio Aparecida desempenhou e continua desempenhando na educação cristã do Brasil. A evangelização que Aparecida assumiu na Igreja do Brasil, o que se coroou com a realização da Assembléia dos bispos da AL. em 2007 de onde se ecoou: “Discípulos e Missionários de Jesus Cristo para que nele nossos povos tenham Vida”.
“Virgem Mãe aparecida, estendei o vosso olhar sobre o chão de nossa vida sobre nós e nosso lar”!
Certos fatos podemos dizer que são históricos, reais, outros são fatos teológicos, ou seja, são interpretações vividas por alguém, ou por todo o povo no relacionamento com Deus. Muitas vezes a Bíblia relê a História do Povo à luz da fé e vê nela a presença do seu Deus agindo ao seu favor. Um conceito que disso brota sempre é: “Deus salvou, Deus salva, Deus salvará”.
Quando nós olhamos a História do nosso país, o Brasil nos seus primórdios não dá para desvincular-se a História da fé. Por que a ocupação e colonização do Brasil se deram dentro de um parâmetro da fé. Os conquistadores\colonizadores eram pessoas religiosas e como as marcas da conquista eram em nome de Deus e simbolizadas pela cruz. Certo é que os portugueses logo após a “Conquista” edificaram a cruz, chamaram a terra de “Terra de Santa Cruz” e foi celebrada a primeira missa.
A colonização se deu na exploração de mão de obra, houve uma tentativa de se explorar a mão de obra indígena o que não deu certo e por isso, a exploração dos escravos negros africanos trazidos como mão de obra barata é que sustentou o trabalho nas fazendas de cana de açúcar e de café. Os escravos eram comprados no mercado e levados para as fazendas. Como os donos das fazendas eram cristãos, ao chegarem eram batizados “na marra” e tinham o nome trocado para um de um santo católico.
A Dona da fazenda era branca e o negro diante da imagem de uma santa branca certamente pensava esta santa está do lado da dona da fazenda e concorda com a nossa escravidão.
É dentro deste contexto escravocrata que em 1717 três pescadores, após frustrada tentativa de apanhar peixes no rio Paraíba do Sul perto de Guaratinguetá (SP.), colheram em suas redes o corpo de uma estátua de Maria SS. e, depois, a cabeça da mesma. A este fato se seguiu farta pescaria que surpreendeu os três homens. Os pescadores limparam com grande cuidado a imagem, e verificaram que representava Nossa Senhora da Conceição, que o povo sem demora passou a chamar “Senhora Aparecida”. Felipe Pedroso conservou a imagem em sua casa durante vários anos, por fim resolveu dá-la a seu filho Atanásio, que morava em Itaguaçu, porto onde se dera o encontro da estátua. Atanásio, movido então pela sua fé, ergueu um pequeno oratório, onde depositou a venerável efígie; aí começou o povo da vizinhança a reunir-se, aos sábados à noite, a fim de rezar o santo rosário e praticar as suas devoções.
Certa vez durante uma dessas práticas aconteceu que, embora a noite estivesse muito calma, de repente se apagaram as velas que alumiavam a imagem da Senhora. Os fiéis, querendo reacendê-las, verificaram com surpresa que elas por si sem intervenção de alguém se reacenderam. Este fato aconteceu também em outras ocasiões.
Entre os milagres que muito provocaram o fervor do povo, conta-se do escravo, ocorrido por volta de 1790 e famoso nos tempos subsequentes. Segundo a versão mais abalizada as correntes se soltaram das mãos do escravo, quando este implorava a proteção de Nossa Senhora Aparecida diante da respectiva imagem.
A edificação de capelas maiores até chegarmos hoje na Basílica de Aparecida, a história se contou e se viveu no Brasil Católico. Ela tornou-se a Padroeira do Brasil.
Um fato que podemos analisar da História à luz da fé, é de que o movimento de libertação da escravidão no Brasil se desenvolveu a sombra da Virgem Negra de Aparecida. Em 1871 foi sancionada a Lei do Ventre Livre que rezava que: “Os filhos da mulher escrava que nascerem no Império, desde a data desta lei, serão considerados livres”.
Lei do Sexagenário, aprovada em setembro de 1885, de modo geral, essa lei previa a libertação dos escravos negros que tivessem mais de sessenta anos.
No dia 13 de maio de 1888, a princesa Isabel assinou a Lei Áurea que dava
liberdade para todos os escravos do Brasil.
O que eu queria refletir nisto é que, o negro olhando para a imagem negra de N. Senhora Aparecida podia constatar: “esta sim é de nossa cor, de nossa raça e não quer ver os seus filhos escravizados”.
Outro fato relevante nesta História são as Peregrinações de milhares de devotos ao Santuário de Aparecida. A função que a Rádio Aparecida desempenhou e continua desempenhando na educação cristã do Brasil. A evangelização que Aparecida assumiu na Igreja do Brasil, o que se coroou com a realização da Assembléia dos bispos da AL. em 2007 de onde se ecoou: “Discípulos e Missionários de Jesus Cristo para que nele nossos povos tenham Vida”.
“Virgem Mãe aparecida, estendei o vosso olhar sobre o chão de nossa vida sobre nós e nosso lar”!