Ela só chora, diz conselheiro tutelar sobre menina torturada por padrasto
SÃO PAULO – A menina de três anos que era torturada física e psicologicamente pelo padrasto, em Araçatuba (a 527 km de São Paulo), vai ficar em um abrigo sob os cuidados do Conselho Tutelar por tempo indeterminado.
Ela está recebendo atendimento psicológico no abrigo desde que foi afastada da mãe, mas não falou sobre as agressões sofridas, segundo o Conselho Tutelar.
"No momento, ela está quietinha. Só chora", diz o conselheiro Carlos Lacerda. "Ela não falou nada, não está entendendo o que está acontecendo."
Segundo Lacerda, a menina está assustada. "Ela não tinha [o padrasto] como figura paterna. Ela não gosta dele", diz o conselheiro.
O padrasto, de 35 anos, costumava filmar as torturas. O empresário foi preso no dia 26 de setembro no seu apartamento após uma denúncia anônima.
A mãe, de 21 anos, perdeu a guarda da filha dias depois da prisão do homem, mas está em liberdade.
O Ministério Público denunciou o casal. O processo está sob segredo de Justiça.
O advogado dos suspeitos, William Paula de Souza, não quis comentar o assunto. "Isso vai ser discutido no judiciário", disse à reportagem.
Segundo o promotor Cláudio Rogério Ferreira, da Infância e da Juventude, a primeira medida será tentar transferir a guarda da garota para um familiar.
Caso seja comprovado pelos técnicos da Justiça que nenhum parente tem condições de cuidar da menina, ela será encaminhada para adoção.
"A minha principal preocupação é com a situação da menina", diz o promotor.
Ela está recebendo atendimento psicológico no abrigo desde que foi afastada da mãe, mas não falou sobre as agressões sofridas, segundo o Conselho Tutelar.
"No momento, ela está quietinha. Só chora", diz o conselheiro Carlos Lacerda. "Ela não falou nada, não está entendendo o que está acontecendo."
Segundo Lacerda, a menina está assustada. "Ela não tinha [o padrasto] como figura paterna. Ela não gosta dele", diz o conselheiro.
O padrasto, de 35 anos, costumava filmar as torturas. O empresário foi preso no dia 26 de setembro no seu apartamento após uma denúncia anônima.
A mãe, de 21 anos, perdeu a guarda da filha dias depois da prisão do homem, mas está em liberdade.
O Ministério Público denunciou o casal. O processo está sob segredo de Justiça.
O advogado dos suspeitos, William Paula de Souza, não quis comentar o assunto. "Isso vai ser discutido no judiciário", disse à reportagem.
Segundo o promotor Cláudio Rogério Ferreira, da Infância e da Juventude, a primeira medida será tentar transferir a guarda da garota para um familiar.
Caso seja comprovado pelos técnicos da Justiça que nenhum parente tem condições de cuidar da menina, ela será encaminhada para adoção.
"A minha principal preocupação é com a situação da menina", diz o promotor.