Polícia não tem pista sobre autores de furto no Banco do Brasil de Querência

A polícia ainda não tem pista sobre quem foram os autores do furto no Banco do Brasil em Querência do Norte. As imagens do circuito de segurança indicam que os bandidos entraram na agência no início da noite do último sábado.
O furto só foi descoberto na manhã da segunda-feira, quando os funcionários chegaram para trabalhar.
Para entrar no banco o grupo estourou uma parede no fundo da agência. Depois, os ladrões usaram uma ferramenta de construção civil (makita) para arrombar o cofre. Esse equipamento foi abandonado no local.
O valor levado dos cofres não foi divulgado a pedido do banco. Porém, estima-se que o valor seja superior a R$ 200 mil. Isso porque na segunda-feira seria realizado o pagamento dos funcionários públicos do Estado e do município.
Na segunda-feira a Polícia Científica de Umuarama esteve no local e colheu digitais que podem indicar alguns suspeitos. As pessoas que moram na vizinhança disseram que não escutaram nada de anormal no final de semana. A polícia ainda não sabe como os ladrões fizeram para o sistema de alarme não disparar.
PROBLEMA – Com o arrombamento, o atendimento da população ficou prejudicado. Os funcionários públicos tiveram que receber o pagamento na agência de Santa Cruz de Monte Castelo. Os comerciantes começam a reclamar porque o movimento no comércio caiu.
Por telefone, uma pessoa que pediu para não ser identificada, disse que na agência do Banco do Brasil não estão sendo efetuadas transações em dinheiro. “O pior é que a previsão é que isso dure um mês”, disse a pessoa.
Atualmente em Querência do Norte existe a agência do Banco do Brasil, além de terminais de caixa eletrônico de um banco particular. Uma cooperativa de crédito também tem agência na cidade, único local que a população tem para fazer o pagamento de boletos.
HISTÓRICO – Nos últimos anos a agência do Banco do Brasil de Querência do Norte foi alvo de vários assaltos. Em um dos roubos os bandidos usaram fuzis e efetuaram disparos. Em outra ocasião os criminosos levaram o gerente e dois seguranças como reféns. As vítimas foram libertadas logo depois em uma estrada rural.
No ano passado a agência permaneceu fechada por um período em que funcionavam apenas os caixas automáticos. Nos últimos anos a agência foi assaltada quatro vezes.