Zagueiros do São Paulo brincam em coletiva e falam de trabalho “bem feito”

SÃO PAULO – Quando a fase é boa, até coletiva vira festa. Esse foi o clima da entrevista de Paulo Miranda e Edson Silva, zagueiros do São Paulo, ontem.
Para os dois defensores, o momento atual do time tricolor é resultado de um trabalho "bem feito" e da entrega de todo o elenco.
Eles, porém, admitem que a ajuda na marcação do "quarteto mágico" – formado por Ganso, Kaká, Pato e Kardec – tem sido fundamental para facilitar a vida da zaga.
"O time todo está marcando. No jogo passado, o Ganso estava dando carrinho lá atrás. Todos assimilaram a importância de defender desde lá da frente", opinou Paulo Miranda, atualmente improvisado na lateral direita, no lugar de Douglas (recuperado de uma lesão muscular).
"É fundamental que o time todo saiba marcar sem a bola. Dá mais segurança para quem está lá atrás", acrescentou Edson Silva.
A dupla de defesa se impõe também pelas medidas. Edson Silva tem 1,87 m e pesa 92 kg. Paulo Miranda mede 1,85 m e tem 84 kg. Perguntados se zagueiro têm que jogar com "cara feia", os dois começaram a dar risada.
"Tem que jogar sério. Feio a gente já é de nascença. Precisamos fazer um bom trabalho. Se o atacante começar a provocar, tem que impor respeito", afirmou Edson Silva.
"Olha o tamanho dessa cabeça aí! Parece uma melancia", provocou Paulo Miranda.
Toda essa descontração tem razão de ser.
Depois de alguns tropeços no Brasileiro, o São Paulo engrenou e agora é o vice-líder da competição – com 32 pontos, está a sete do Cruzeiro (39).
Amanhã, às 20h, o time tricolor encara o Criciúma em Santa Catarina, pela Copa Sul-Americana. Domingo (31), às 16h, visita o Figueirense na 18ª rodada do Nacional.