Desaparecimento de aposentado também continua sem resposta

Teve grande repercussão a matéria publicada ontem pelo DN com o título “Sete meses depois do desaparecimento de mãe e filha, família vive de esperança”.
A publicação tratou do longo período sem notícias sobre o paradeiro da empregada doméstica Patrícia Barbosa Pereira, 28 anos, e de Heloísa Barbosa Moreno, sua filha, então com apenas 22 dias de vida.
Infelizmente não é o único caso de pessoa que simplesmente “sumiu” de Paranavaí.  O aposentado Valdo Avelino de Freitas, cerca de 70 anos, está desaparecido desde 14 de maio de 2013. A exemplo do caso de Patrícia e Heloísa, também não há qualquer pista sobre o que teria acontecido com Valdo Avelino.
O filho do aposentado, Edson Avelino de Freitas, confirmou ontem que não conseguiu novas informações. Na época do episódio ele informou que o pai foi visto pela última vez no Distrito de Santa Maria, em Alto Paraná.
Embora aposentado, Valdo Avelino saiu de casa por volta das 14h daquele dia para trabalhar em uma fazenda. Às 20 horas do mesmo dia, o sobrinho que o acompanhava retornou a Paranavaí e informou à família sobre o desaparecimento.
Foram espalhados cartazes pelos municípios da região e muitas informações checadas, porém, nenhuma se mostrou verídica. A Polícia e o Corpo de Bombeiros entraram nas buscas, mas nenhum vestígio foi encontrado. A família do desaparecido mora no Jardim Santos Dumont.
O CASO DE PATRÍCIA – Já Patrícia Barbosa Pereira saiu de casa no dia 6 de janeiro deste ano e foi até uma unidade de saúde para vacinar a filha recém-nascida. Após a vacinação, não retornou para casa e nunca mais foi vista.
Desde então, a família busca qualquer pista que ajude a explicar o sumiço. Todas as hipóteses foram checadas pela Polícia Civil e não se confirmaram. Como não há indício de crime, não há que se falar em suspeitos, como explicou na matéria de ontem o delegado Gustavo Bianchi, que chefia as investigações.
Intriga o fato de ter saído sem qualquer peça de roupa para trocar ou objetos pessoais. Ela não tinha dinheiro – apenas R$ 10,00 para pagar o ônibus circular. Sem contar que Patrícia também não sacou o auxílio previdenciário a que tinha direito por conta da licença maternidade. Desde a tarde daquele dia o seu telefone celular permanece desligado.