O ano atípico de Miranda também se reflete na seleção brasileira
Aos 34 anos, Miranda sabe que está em vias de definir seu ultimo grande contrato na carreira. A atual temporada na Internazionale teve mais banco de reservas do que jogos desde o início. “Eu confesso que é um momento diferente. Desde quando comecei a jogar como profissional, sempre fui titular indiscutível. Nesse ano, por incrível que pareça, estou jogando pouco”, diz Miranda
O ano atípico de Miranda também se reflete na seleção brasileira. Titular absoluto na Copa do Mundo da Rússia, o experiente zagueiro passou a se revezar mais na equipe de Tite. Contra o Panamá começou jogando, numa formação mais ‘alternativa’ escolhida pelo treinador. Diante da República Tcheca, nesta terça-feira, ele deve ficar no banco para Thiago Silva e Marquinhos.
“Aprendi a lidar com essa situação: quando você joga demais às vezes você não tem tempo para treinar. Esse ano estou aproveitando esse tempo que estou tendo a mais para me dedicar nos treinamentos e me preparar melhor para quando eu jogar”, disse durante a semana de atividades na Europa.
O zagueiro não pensa também em quando vai parar de defender a seleção. Na Copa do Catar, Miranda terá 38 anos completados. “Não penso ainda na minha despedida, enquanto estiver com condições de atuar em alto nível pela seleção, vou atuar. Se eu me despedir enquanto estou em alto nível, vou ser um covarde”, enfatizou.
AMISTOSO
BRASIL X REPÚBLICA TCHECA
HOJE. 16H45 (de Brasília)