Funcionários agredidos quando faziam corte do fornecimento de energia elétrica

Um vidro de camionete quebrado, um funcionário com cortes no supercílio e outro trabalhador teve que correr para não ser agredido. Esse foi o saldo de um desligamento de energia elétrica (não efetuado) na Rua José Maria Pinheiro, Jardim Simone de Paranavaí.
O agressor foi o dono da residência que estava com a conta atrasada.
O morador é acusado de agredir o funcionário com pontapés e de usar um cabo de enxada para quebrar o vidro do veículo da empresa de energia. Os estilhaços machucaram o motorista da picape, que também levou um soco na nuca.
De acordo com as informações da Polícia Militar (PM) os funcionários têm 33 e 34 anos. A confusão foi por volta das 9h e o agressor fugiu.
O morador será intimado para comparecer na delegacia, devendo ser indiciado por dano ao patrimônio público e lesão corporal. Além da conta de energia elétrica o acusado também terá que pagar o conserto do veículo danificado.
DIÁLOGO – O gerente da Copel em Paranavaí, Adenilson Vilani, explicou que não são comuns casos de agressões. As equipes são orientadas a dialogar e, caso haja perigo, devem sair do local para evitar problemas. O indicado é que voltem depois, acompanhados da Polícia Militar.
“Há casos de conversa mais ríspida por parte do morador, porém, com agressão física não é habitual. Nesse caso específico o morador não tinha demonstrado agressividade e autorizou o corte da energia, porém, entrou em casa, voltou alterado e provocou toda a situação”.
Vilani explicou que antes de cortar a energia a empresa tenta negociar com o cliente. São enviadas correspondências e, caso haja necessidade, é feito um parcelamento do valor devido. “Tudo isso pode ser feito antes de a equipe ir ao local cortar energia”, concluiu o gerente.