Dilma volta a atacar pessimistas e diz a empresários que é “capaz de fazer”
BRASÍLIA – Última a participar, ontem, do encontro dos presidenciáveis com os pesos-pesados da indústria brasileira, Dilma Rousseff usou sua fala de 30 minutos para passar a imagem de que as ações direcionadas ao setor em seus quatro anos de governo mostram que ela é a mais preparada para ir além.
"A minha situação é diferenciada, eu tenho que dizer o que eu fiz. Se eu fiz, eu sou capaz de fazer. Vocês não se iludam, não".
Voltando a afirmar que há "surtos de pessimismo" que têm influenciado a economia, a presidente da República sustentou que uma das principais marcas de sua gestão foi ter "resgatado a política industrial, superando preconceito dos que durante muito tempo disseram que o Brasil não precisava de política industrial".
Mais cedo, os oposicionistas Eduardo Campos (PSB) e Aécio Neves (PSDB) também participaram do evento, na sede da CNI (Confederação Nacional da Indústria), e criticaram bastante o governo.
Em sua fala, Dilma – que estava acompanhada de vários ministros – começou ressaltando os investimentos da indústria naval e as expectativas de investimentos com o pré-sal.
A petista então listou sete ações que, segundo ela, auxiliaram a indústria: forte desoneração de tributos, crédito subsidiado, direcionamento das compras governamentais, foco na educação técnica e científica, investimento na infraestrutura, diminuição da burocracia e fortalecimento das parcerias privadas, incluindo as concessões – que Dilma afirma que irá ampliar.
Ela defendeu a atuação dos governos petistas em reação à crise de 2008. "Preparamos a base para a retomada do crescimento. Não desorganizamos a economia, como se fazia no passado. Não recorremos sistematicamente ao FMI".
E diz ver hoje sinais de recuperação nas economias avançadas, mas ressaltou que "talvez seja cedo para celebrar o final da crise". "Não surpreende que o índice de confiança dos empresários alemães esteja em queda há sete meses consecutivos", afirmou Dilma.
Ela não fez menção ao índice de confiança do empresariado brasileiro, que tem batido recordes negativos.
"A minha situação é diferenciada, eu tenho que dizer o que eu fiz. Se eu fiz, eu sou capaz de fazer. Vocês não se iludam, não".
Voltando a afirmar que há "surtos de pessimismo" que têm influenciado a economia, a presidente da República sustentou que uma das principais marcas de sua gestão foi ter "resgatado a política industrial, superando preconceito dos que durante muito tempo disseram que o Brasil não precisava de política industrial".
Mais cedo, os oposicionistas Eduardo Campos (PSB) e Aécio Neves (PSDB) também participaram do evento, na sede da CNI (Confederação Nacional da Indústria), e criticaram bastante o governo.
Em sua fala, Dilma – que estava acompanhada de vários ministros – começou ressaltando os investimentos da indústria naval e as expectativas de investimentos com o pré-sal.
A petista então listou sete ações que, segundo ela, auxiliaram a indústria: forte desoneração de tributos, crédito subsidiado, direcionamento das compras governamentais, foco na educação técnica e científica, investimento na infraestrutura, diminuição da burocracia e fortalecimento das parcerias privadas, incluindo as concessões – que Dilma afirma que irá ampliar.
Ela defendeu a atuação dos governos petistas em reação à crise de 2008. "Preparamos a base para a retomada do crescimento. Não desorganizamos a economia, como se fazia no passado. Não recorremos sistematicamente ao FMI".
E diz ver hoje sinais de recuperação nas economias avançadas, mas ressaltou que "talvez seja cedo para celebrar o final da crise". "Não surpreende que o índice de confiança dos empresários alemães esteja em queda há sete meses consecutivos", afirmou Dilma.
Ela não fez menção ao índice de confiança do empresariado brasileiro, que tem batido recordes negativos.