A expressão do amor de Tia Cleuza

No mês passado, a escritora paranavaiense Cleuza Cyrino Penha terminou a produção do livro “A Expressão do Amor”, que reúne crônicas, memórias e confissões não apenas de sua autoria, mas também de amigos e escritores que admira. De fácil leitura, a obra se soma a outras 15 já publicadas por Tia Cleuza, como é mais conhecida na área cultural.   

Grande incentivadora da arte e da educação, a escritora de 85 anos sempre teve a preocupação em produzir obras que estimulam o interesse pela leitura e descoberta de novos e bons sentimentos. Em “A Expressão do Amor”, Tia Cleuza transporta o leitor para uma eclética viagem literária que atravessa décadas e une gerações. Na obra, assim como é do seu feitio, a escritora faz questão de enaltecer o trabalho dos demais autores, os colocando em primeiro plano e deixando suas crônicas para serem lidas em seguida.
Com uma estrutura objetiva, o livro apresenta “Uma Mulher Chamada Guitarra”, de Vinicius de Moraes; “Felicidade Realista”, de Mario Quintana; “O Milagre das Folhas”, de Clarice Lispector; “O Padeiro”, de Rubem Braga; “Escolha de uma Vida”, de Pedro Bial; “Seis de Março”, de Gabriel Penha; “O Pardal e a Pomba”, de Carlos Henrique Scarabelli; “Quase”, de Sarah Weatphal; “Do Verbo Partir”, de Talise Schneider; “O Guaritá”, de Paulo Cesar de Oliveira; “Sábado”, de Amauri Martineli”, “Neuropeptídeos”, de Richard Schulze; “As Duas Sombras”, de Olegário Mariano; e “Uma ONG Muito Especial”, de Paulo Vasconcelos Junior.
De sua própria autoria, Tia Cleuza presenteia os leitores com “Perfume”, “Revoada de Alegria”, “Sentido da Palavra ‘Amor’”, “O Mundo Infantil”, “Celular e o Pequeno Anjo”, “O que é bom, dura pouco”, “Uma grande Surpresa”, “Literatura Infantil ou livro para criança”, “Mini Crônica”, “Jornada nas Estrelas”, “Quando Fala o Coração”, “Família, Instituição do Amor” e “Em Boca Fechada Não Entra Mosquito”. “É uma reunião de lembranças com pessoas amigas, de flagrantes da realidade, de vivas paisagens pintadas, além de sonhos, situações e sinais que ficam evoluindo em nossa imaginação ou consciência”, comenta a professora universitária Elmita Simonetti.
Um dos colaboradores da obra, Amauri Martineli, qualifica a autora como um símbolo da felicidade de viver e de sentir-se útil. “A Tia Cleuza passa para o papel aquilo que o coração sente. Isso toca e emociona facilmente os leitores”, diz Martineli. Além de escritora, Cleuza Cyrino Penha que nasceu em São Paulo, mas se considera paranaense de coração e paranavaiense por vocação, é professora aposentada, empresária e sócia do Rotary Fazenda Brasileira. Já publicou livros de poemas, contos, mensagens, romance, literatura infantil e biografia.