Petista diz que é preciso rever Constituição
BRASÍLIA DF – A presidente Dilma Rousseff defendeu rever a Constituição para repartir a responsabilidade pela segurança pública -hoje majoritariamente a cargo dos Estados.
Sem entrar em detalhes, Dilma afirmou, em entrevista à rede de televisão CNN, que quer envolver várias esferas de governo para resolver, por exemplo, a questão prisional brasileira.
As críticas à segurança pública devem pautar o debate eleitoral deste ano, uma vez que seu principal adversário, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), fez do tema uma de suas principais bandeiras.
Hoje, a única maneira de o governo federal interferir na segurança é quando autoriza a atuação de tropas da Força Nacional – composta sobretudo de policiais militares e bombeiros dos Estados, cujo treinamento é patrocinado pelos cofres federais.
A fala de Dilma veio em resposta a questionamento sobre a violência policial brasileira e os casos de mortes por tortura atribuídos à polícia.
"Eu acredito que nós teremos de rever isso, rever a Constituição. Por quê? Porque essa é uma questão que tem de envolver o Executivo federal, o estadual, a Justiça estadual e federal, porque também há uma quantidade imensa de prisioneiros em situações sub-humanas nos presídios", afirmou.
Dilma também falou de seu tempo presa durante a ditadura militar. Descreveu episódios de tortura que vivenciou em São Paulo, mas negou ter pretendido ser "uma espécie de Robin Hood".
"O que faziam no Brasil com todo mundo que era preso: uma coisa que se chamava pau-de-arara, que é uma forma de pendurar as pessoas pelos braços e pelas pernas; e muito choque elétrico. É a forma mais… É uma dor que anda", descreveu.
Sem entrar em detalhes, Dilma afirmou, em entrevista à rede de televisão CNN, que quer envolver várias esferas de governo para resolver, por exemplo, a questão prisional brasileira.
As críticas à segurança pública devem pautar o debate eleitoral deste ano, uma vez que seu principal adversário, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), fez do tema uma de suas principais bandeiras.
Hoje, a única maneira de o governo federal interferir na segurança é quando autoriza a atuação de tropas da Força Nacional – composta sobretudo de policiais militares e bombeiros dos Estados, cujo treinamento é patrocinado pelos cofres federais.
A fala de Dilma veio em resposta a questionamento sobre a violência policial brasileira e os casos de mortes por tortura atribuídos à polícia.
"Eu acredito que nós teremos de rever isso, rever a Constituição. Por quê? Porque essa é uma questão que tem de envolver o Executivo federal, o estadual, a Justiça estadual e federal, porque também há uma quantidade imensa de prisioneiros em situações sub-humanas nos presídios", afirmou.
Dilma também falou de seu tempo presa durante a ditadura militar. Descreveu episódios de tortura que vivenciou em São Paulo, mas negou ter pretendido ser "uma espécie de Robin Hood".
"O que faziam no Brasil com todo mundo que era preso: uma coisa que se chamava pau-de-arara, que é uma forma de pendurar as pessoas pelos braços e pelas pernas; e muito choque elétrico. É a forma mais… É uma dor que anda", descreveu.