“Querem me tirar no tapetão”, diz Arruda após ser condenado
BRASÍLIA – Após ter sido condenado na quarta-feira em segunda instância por improbidade administrativa no caso conhecido como "mensalão do DEM", o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda (PR) afirmou ontem que querem lhe tirar da eleição "no tapetão" e que vai "até o fim" com sua candidatura ao governo do DF.
O ex-governador convocou a imprensa para uma entrevista coletiva para reiterar que a condenação ocorreu após o registro da candidatura, em 5 de julho, e que por isso poderá concorrer. "Sou candidato ao governo e vou até o fim", afirmou.
Na quarta, a Segunda Turma Cível do Tribunal de Justiça do DF condenou Arruda por dois votos a um. Como é uma condenação em segunda instância, ele se torna ficha-suja pelos critérios da Lei da Ficha Limpa. O entendimento predominante até o momento, porém, é que a condenação teria que ter ocorrido até 5 de julho para barrar a sua participação no pleito.
Na condenação, dois desembargadores entenderam que o delator do esquema, Durval Barbosa, entregou dinheiro à deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF) a mando de Arruda para apoio no pleito de 2006, no qual foi eleito governador. O terceiro desembargador afirmou não ter visto provas da participação de Arruda no caso.
Como havia afirmado em entrevista à Folha de S.Paulo, o ex-governador repetiu que foi vítima de um golpe engendrado pelo PT para tira-lo do poder. "Nunca existiu o tal mensalão do DEM. Todas aquelas fitas são anteriores ao meu governo, o que está provado com laudos da Polícia Federal", disse.
"Mais uma vez querem ganhar no tapetão, ganhar por W.O. Esses obstáculos, em vez de tirar minha disposição, aumentam minha confiança na possibilidade clara de venceremos essas eleições no primeiro turno, é o que eu sinto nas ruas", afirmou Arruda.
O ex-governador convocou a imprensa para uma entrevista coletiva para reiterar que a condenação ocorreu após o registro da candidatura, em 5 de julho, e que por isso poderá concorrer. "Sou candidato ao governo e vou até o fim", afirmou.
Na quarta, a Segunda Turma Cível do Tribunal de Justiça do DF condenou Arruda por dois votos a um. Como é uma condenação em segunda instância, ele se torna ficha-suja pelos critérios da Lei da Ficha Limpa. O entendimento predominante até o momento, porém, é que a condenação teria que ter ocorrido até 5 de julho para barrar a sua participação no pleito.
Na condenação, dois desembargadores entenderam que o delator do esquema, Durval Barbosa, entregou dinheiro à deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF) a mando de Arruda para apoio no pleito de 2006, no qual foi eleito governador. O terceiro desembargador afirmou não ter visto provas da participação de Arruda no caso.
Como havia afirmado em entrevista à Folha de S.Paulo, o ex-governador repetiu que foi vítima de um golpe engendrado pelo PT para tira-lo do poder. "Nunca existiu o tal mensalão do DEM. Todas aquelas fitas são anteriores ao meu governo, o que está provado com laudos da Polícia Federal", disse.
"Mais uma vez querem ganhar no tapetão, ganhar por W.O. Esses obstáculos, em vez de tirar minha disposição, aumentam minha confiança na possibilidade clara de venceremos essas eleições no primeiro turno, é o que eu sinto nas ruas", afirmou Arruda.