Mantega fala em dificuldade do país engatar um novo ciclo de crescimento
BRASÍLIA – O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou ontem que a recuperação da economia internacional está sendo mais lenta do que o previsto, e que não está sendo fácil para o país engatar um novo ciclo de crescimento.
"Podemos dizer que a crise está sendo superada, mas da superação da crise até implantarmos um novo ciclo de crescimento não é imediato, há uma transição, diria dolorosa, em todos os países envolvidos nisso".
Mantega participou de audiência pública na Câmara para tratar da controversa compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, feita em 2006 pela Petrobras, entre outros assuntos.
Segundo ele, o Brasil precisa investir mais em infraestrutura e educação e aumentar a inovação e a produtividade da economia.
"Precisamos melhorar o mercado interno, que tem um grande potencial, tem aumentado muito nos últimos anos, mas recentemente está com menos dinamismo por falta de crédito", disse. De acordo com o ministro, há atualmente escassez de crédito para consumo, não para investimento.
Mantega voltou a garantir que a meta fiscal para o ano, de poupar 1,9% do PIB (Produto Interno Bruto) para pagamento dos juros da dívida, será cumprida, e que a inflação, que tem se mantido no patamar acima de 6%, está em trajetória de queda.
"Não tivesse havido desvalorização do real em 2012 e 2013, nos teríamos uma inflação menor, importando produtos a preço menor. Mesmo assim, podemos ver inflação está sob controle, não ultrapassou os limites, depois de ter tido pressão maior em março. Já está em trajetória de queda".
O ministro mostrou-se satisfeito com a estabilidade do real, moeda que "mais se valorizou" nos últimos seis meses, em 5,3%.
"Ninguém mais fala dessa turbulência [do câmbio], e ninguém mais fala que emergentes não vão receber investimentos, crescer".
Para o próximo ano, o ministro aposta num crescimento semelhante ao do ano passado. Em 2013, o PIB brasileiro cresceu 2,3%.
"Podemos dizer que a crise está sendo superada, mas da superação da crise até implantarmos um novo ciclo de crescimento não é imediato, há uma transição, diria dolorosa, em todos os países envolvidos nisso".
Mantega participou de audiência pública na Câmara para tratar da controversa compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, feita em 2006 pela Petrobras, entre outros assuntos.
Segundo ele, o Brasil precisa investir mais em infraestrutura e educação e aumentar a inovação e a produtividade da economia.
"Precisamos melhorar o mercado interno, que tem um grande potencial, tem aumentado muito nos últimos anos, mas recentemente está com menos dinamismo por falta de crédito", disse. De acordo com o ministro, há atualmente escassez de crédito para consumo, não para investimento.
Mantega voltou a garantir que a meta fiscal para o ano, de poupar 1,9% do PIB (Produto Interno Bruto) para pagamento dos juros da dívida, será cumprida, e que a inflação, que tem se mantido no patamar acima de 6%, está em trajetória de queda.
"Não tivesse havido desvalorização do real em 2012 e 2013, nos teríamos uma inflação menor, importando produtos a preço menor. Mesmo assim, podemos ver inflação está sob controle, não ultrapassou os limites, depois de ter tido pressão maior em março. Já está em trajetória de queda".
O ministro mostrou-se satisfeito com a estabilidade do real, moeda que "mais se valorizou" nos últimos seis meses, em 5,3%.
"Ninguém mais fala dessa turbulência [do câmbio], e ninguém mais fala que emergentes não vão receber investimentos, crescer".
Para o próximo ano, o ministro aposta num crescimento semelhante ao do ano passado. Em 2013, o PIB brasileiro cresceu 2,3%.