Neto que matou a avó conta detalhes chocantes do crime
Matar a avó para roubar. Essa descrição por si já é uma grande tragédia.
Mas, fica ainda pior quando acrescida de detalhes contados pelo próprio algoz da matriarca de uma família de Querência do Norte.
O rapaz de 19 anos confirmou que matou a avó, 58 anos, que o criou desde os primeiros anos de vida para roubar pouco mais de R$ 200 e comprar droga. Ele está preso em Loanda. O crime aconteceu na última quarta-feira e teve outros dois envolvidos.
Conforme o depoimento do autor confesso, ele e outros dois jovens (um deles conheceu no dia do crime) estavam consumindo cocaína. Em determinado momento, foi até a casa da avó, com quem vivia desde a infância, e pediu o dinheiro que ela tinha guardado – exatos R$ 224,00, como contou.
A mulher teria se negado a dar o dinheiro, alegando ter contas a pagar. A reação foi brutal.
Segundo o neto, o amigo com quem partilhava o uso de drogas há algum tempo deu quatro marteladas na cabeça da vítima. O relógio marcava 5h30 da madrugada.
A mulher continuou se debatendo, então, para garantir sucesso na empreitada, resolveram sufocá-la. O neto teria pego a sacola e colocado na cabeça da vítima. Para que ela não se debatesse o outro rapaz teria segurado a vítima até que não tivesse mais reação.
Depois, o neto teria pego o dinheiro, que estava numa gaveta da cômoda do quarto da vítima. A descrição confere com a cena do crime. A gaveta estava jogada na sala, próximo ao corpo todo ensanguentado.
O corpo foi encontrado por vizinhos no início da noite. Eles estranharam a ausência da mulher e foram procurá-la. Arrombaram a porta e se depararam com a cena de horror.
SUSPEITO NEGA – O rapaz conhecido do neto, morador em Querência, nega a participação no crime. Ele já estaria instruído de advogado. Mas, para o delegado de Loanda, Luciano Purcino, a história já está esclarecida, inclusive em relação à participação de cada um. Esse suspeito está preso.
Faltam detalhes sobre o terceiro envolvido, um rapaz que morava em Cuiabá (MT), recém-chegado à cidade para trabalhar como montador de móveis. Todos declararam ter profissão.
O neto é mecânico, enquanto o outro amigo preso disse ser pintor autônomo. Conforme a versão do neto, foi a primeira vez que o montador de móveis esteve com o grupo.
O delegado Purcino deve fazer novas investigações na cidade. Um dos objetivos é localizar o terceiro suspeito, que deve ter saído de Querência do Norte ou estar escondido.
CAMINHO DO NETO – Depois de matar a avó, o jovem pegou um ônibus e foi até Maringá, onde sua mãe vive com o padrasto. Ele comentou com familiares que “tinha feito uma besteira”.
Um parente resolveu relatar o que houve e a polícia de Maringá prendeu o jovem na noite de quarta-feira, transferindo imediatamente para Loanda, a sede da Comarca da qual Querência do Norte faz parte.
O delegado Luciano Purcino disse que já trabalhou na elucidação de crimes bárbaros, mas, que este caso choca pela violência e frieza contra um parente tão próximo. A população de Querência está revoltada, disse.
Os três participantes deverão responder por latrocínio (roubo seguido de morte). Neste caso, em tese, não deve haver júri popular, mas o julgamento por um juiz estadual de Vara Criminal. A pena para latrocínio é de 20 a 30 anos de cadeia.
Mas, fica ainda pior quando acrescida de detalhes contados pelo próprio algoz da matriarca de uma família de Querência do Norte.
O rapaz de 19 anos confirmou que matou a avó, 58 anos, que o criou desde os primeiros anos de vida para roubar pouco mais de R$ 200 e comprar droga. Ele está preso em Loanda. O crime aconteceu na última quarta-feira e teve outros dois envolvidos.
Conforme o depoimento do autor confesso, ele e outros dois jovens (um deles conheceu no dia do crime) estavam consumindo cocaína. Em determinado momento, foi até a casa da avó, com quem vivia desde a infância, e pediu o dinheiro que ela tinha guardado – exatos R$ 224,00, como contou.
A mulher teria se negado a dar o dinheiro, alegando ter contas a pagar. A reação foi brutal.
Segundo o neto, o amigo com quem partilhava o uso de drogas há algum tempo deu quatro marteladas na cabeça da vítima. O relógio marcava 5h30 da madrugada.
A mulher continuou se debatendo, então, para garantir sucesso na empreitada, resolveram sufocá-la. O neto teria pego a sacola e colocado na cabeça da vítima. Para que ela não se debatesse o outro rapaz teria segurado a vítima até que não tivesse mais reação.
Depois, o neto teria pego o dinheiro, que estava numa gaveta da cômoda do quarto da vítima. A descrição confere com a cena do crime. A gaveta estava jogada na sala, próximo ao corpo todo ensanguentado.
O corpo foi encontrado por vizinhos no início da noite. Eles estranharam a ausência da mulher e foram procurá-la. Arrombaram a porta e se depararam com a cena de horror.
SUSPEITO NEGA – O rapaz conhecido do neto, morador em Querência, nega a participação no crime. Ele já estaria instruído de advogado. Mas, para o delegado de Loanda, Luciano Purcino, a história já está esclarecida, inclusive em relação à participação de cada um. Esse suspeito está preso.
Faltam detalhes sobre o terceiro envolvido, um rapaz que morava em Cuiabá (MT), recém-chegado à cidade para trabalhar como montador de móveis. Todos declararam ter profissão.
O neto é mecânico, enquanto o outro amigo preso disse ser pintor autônomo. Conforme a versão do neto, foi a primeira vez que o montador de móveis esteve com o grupo.
O delegado Purcino deve fazer novas investigações na cidade. Um dos objetivos é localizar o terceiro suspeito, que deve ter saído de Querência do Norte ou estar escondido.
CAMINHO DO NETO – Depois de matar a avó, o jovem pegou um ônibus e foi até Maringá, onde sua mãe vive com o padrasto. Ele comentou com familiares que “tinha feito uma besteira”.
Um parente resolveu relatar o que houve e a polícia de Maringá prendeu o jovem na noite de quarta-feira, transferindo imediatamente para Loanda, a sede da Comarca da qual Querência do Norte faz parte.
O delegado Luciano Purcino disse que já trabalhou na elucidação de crimes bárbaros, mas, que este caso choca pela violência e frieza contra um parente tão próximo. A população de Querência está revoltada, disse.
Os três participantes deverão responder por latrocínio (roubo seguido de morte). Neste caso, em tese, não deve haver júri popular, mas o julgamento por um juiz estadual de Vara Criminal. A pena para latrocínio é de 20 a 30 anos de cadeia.