Assembleia aprova projeto que propõe maior transparência na venda de combustíveis

CURITIBA – A Assembleia Legislativa examinou ontem em primeira discussão, o projeto de lei nº 292/2013, de autoria do deputado Leonaldo Paranhos (PSC), obrigando os postos de combustíveis a informar se a gasolina comercializada é formulada ou refinada.
A matéria recebeu um substitutivo geral da Comissão de Defesa do Consumidor. Segundo o autor da proposta, o problema da gasolina formulada, que custa cerca de vinte centavos menos que a gasolina comum, é a queima.
Como é mais leve e tem maior facilidade de explosão, o consumo pode se tornar maior, “o que explica a insatisfação de muitos consumidores. O que especialistas dizem é que uma boa gasolina formulada rende de 10 a 15% menos que o produto refinado”.
Paranhos reconhece que a opção pelo combustível formulado é do cliente, já que sua venda é autorizada pela Agência Nacional do Petróleo.
“O problema é que muitos postos agem de má fé e vendem a gasolina formulada pelo preço da gasolina comum, mas sem que os clientes saibam, fazendo com que eles paguem por um produto e recebam outro, que rende bem menos e não custa tanto quanto o valor cobrado”.