Telexfree é multada em R$ 5,5 mi
SÃO PAULO (Folhapress) – A Secretaria Nacional de Direito do Consumidor, vinculada ao Ministério da Justiça, multou em R$ 5,5 milhões a Telexfree, empresa investigada por formação de pirâmide financeira.
Publicada ontem no "Diário Oficial da União", a multa tem como justificativa a "gravidade e a extensão da lesão causada a milhares de consumidores de todo o país, a vantagem auferida e a condição econômica da empresa".
O valor deve ser depositado no Fundo de Defesa de Direitos Difusos.
Investigação
Desde o início de 2013, a Telexfree estava sendo investigada pelo Departamento de Defesa do Consumidor, que recebeu denúncias de diversos Procons do país e do Ministério Público do Acre.
Em junho passado, o órgão instaurou processo administrativo contra a companhia, que poderia ser multada em até R$ 6 milhões caso a fraude fosse comprovada.
Um mês depois, a Polícia Federal anunciou que também investigaria a empresa Ympactus Comercial Ltda., nome de fantasia da TelexFree. A determinação para abertura do inquérito foi dada pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
Com a entrada da PF no caso, há uma investigação criminal.
EUA – A acusação de promover esquema de pirâmide financeira chegou aos Estados Unidos, onde, em abril, autoridades americanas congelaram milhões de dólares em bens e entraram com uma ação contra a empresa.
Segundo a SEC (comissão de valores mobiliários dos EUA), autora da ação na Corte Distrital de Massachusetts, a companhia opera por meio de "oferta fraudulenta e não registrada de títulos", que tem como principais alvos brasileiros e dominicanos que vivem nos EUA.
A empresa – A Telexfree tem sede no Espírito Santo, mas atua pela internet. A empresa apresenta-se em seu site como fornecedora de serviços de voz e faz propaganda de enriquecimento fácil a quem se torna "divulgador" de seus serviços.
O trabalho oferecido pela companhia consiste em espalhar anúncios pela internet. Para participar, contudo, o colaborador tem de pagar uma taxa de adesão e comprar um "kit" que o habilita à função.
Ela ainda oferece ainda o pagamento de comissão a quem trouxer mais membros.
A Telexfree está proibida, no entanto, de aceitar novos colaboradores desde junho por determinação da Justiça de Rio Branco (AC).
A reportagem tentou contato com a Telexfree, mas não conseguiu localizar nenhum representante.
Publicada ontem no "Diário Oficial da União", a multa tem como justificativa a "gravidade e a extensão da lesão causada a milhares de consumidores de todo o país, a vantagem auferida e a condição econômica da empresa".
O valor deve ser depositado no Fundo de Defesa de Direitos Difusos.
Investigação
Desde o início de 2013, a Telexfree estava sendo investigada pelo Departamento de Defesa do Consumidor, que recebeu denúncias de diversos Procons do país e do Ministério Público do Acre.
Em junho passado, o órgão instaurou processo administrativo contra a companhia, que poderia ser multada em até R$ 6 milhões caso a fraude fosse comprovada.
Um mês depois, a Polícia Federal anunciou que também investigaria a empresa Ympactus Comercial Ltda., nome de fantasia da TelexFree. A determinação para abertura do inquérito foi dada pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
Com a entrada da PF no caso, há uma investigação criminal.
EUA – A acusação de promover esquema de pirâmide financeira chegou aos Estados Unidos, onde, em abril, autoridades americanas congelaram milhões de dólares em bens e entraram com uma ação contra a empresa.
Segundo a SEC (comissão de valores mobiliários dos EUA), autora da ação na Corte Distrital de Massachusetts, a companhia opera por meio de "oferta fraudulenta e não registrada de títulos", que tem como principais alvos brasileiros e dominicanos que vivem nos EUA.
A empresa – A Telexfree tem sede no Espírito Santo, mas atua pela internet. A empresa apresenta-se em seu site como fornecedora de serviços de voz e faz propaganda de enriquecimento fácil a quem se torna "divulgador" de seus serviços.
O trabalho oferecido pela companhia consiste em espalhar anúncios pela internet. Para participar, contudo, o colaborador tem de pagar uma taxa de adesão e comprar um "kit" que o habilita à função.
Ela ainda oferece ainda o pagamento de comissão a quem trouxer mais membros.
A Telexfree está proibida, no entanto, de aceitar novos colaboradores desde junho por determinação da Justiça de Rio Branco (AC).
A reportagem tentou contato com a Telexfree, mas não conseguiu localizar nenhum representante.