Polícia ouve madrasta suspeita de morte do menino Bernardo
TRÊS PASSOS – A madrasta do garoto Bernardo Boldrini, encontrado morto na semana passada em Frederico Westphalen (RS), foi ouvida pela delegada que dirige a investigação sobre o crime. O depoimento ocorreu anteontem, em uma sala do presídio onde a suspeita, Graciele Ugolini, está presa. Em qual penitenciária ela está, porém, não foi revelado pela polícia.
A delegada Caroline Machado não deu detalhes do que foi dito na ocasião nem revelou se Graciele se declarou inocente. A madrasta não chorou e, segundo a policial, se mostrou "tranquila".
Graciele é a principal suspeita da morte do enteado, de 11 anos. Uma amiga dela, Edelvânia Wirganovicz, e o pai do garoto, Leandro Boldrini, também estão presos sob suspeita de participação no assassinato.
O advogado da madrasta, Vanderlei Pompeo de Mattos, disse que o depoimento foi encerrado rapidamente porque ela estava muito abalada e sem condições de falar. Mattos, que assumiu o caso no último fim de semana, afirmou que ainda não conversou de maneira detalhada com Graciele sobre as suspeitas levantadas contra ela pela polícia.
Em entrevista na manhã de ontem, a delegada afirmou que faltam "detalhes" para esclarecer a morte. A polícia diz trabalhar para "individualizar" a participação de cada um dos três suspeitos no crime.
A investigação aponta que o crime foi premeditado. Em depoimento à polícia, revelado pelo jornal "Zero Hora" no fim de semana, Edelvânia afirmou que recebeu R$ 6.000 de Graciele para ajudar no assassinato. Também afirmou, segundo a reportagem, que a madrasta já havia tentado matá-lo anteriormente por sufocamento com um travesseiro.
Caroline Machado se mostrou irritada com a divulgação desse depoimento na mídia e afirmou que isso prejudicou a investigação. O caso corre sob segredo de Justiça.
"Não sei se a versão [relatada no depoimento] é a verdadeira. Tenho que, com outros elementos, verificar", disse a delegada.
Provas – Leandro Boldrini também já foi ouvido pela polícia. O advogado dele, Jader Marques, disse ontem que pode afirmar "com tranquilidade" a inocência. "Ainda não encontrei elementos para uma acusação formal contra o meu cliente", disse.
Marques disse também que a polícia até agora não mostrou provas do envolvimento de Leandro no assassinato.
A delegada diz que tem convicção da participação dele. Mas afirma que não pode revelar as provas e apenas informou que o pai não estava na cena do crime.
O advogado quer obter acesso à íntegra dos autos do inquérito. A polícia afirma que, conforme decisão judicial, irá permitir o acesso da defesa apenas a trechos que não prejudiquem o andamento da investigação.
A delegada Caroline Machado não deu detalhes do que foi dito na ocasião nem revelou se Graciele se declarou inocente. A madrasta não chorou e, segundo a policial, se mostrou "tranquila".
Graciele é a principal suspeita da morte do enteado, de 11 anos. Uma amiga dela, Edelvânia Wirganovicz, e o pai do garoto, Leandro Boldrini, também estão presos sob suspeita de participação no assassinato.
O advogado da madrasta, Vanderlei Pompeo de Mattos, disse que o depoimento foi encerrado rapidamente porque ela estava muito abalada e sem condições de falar. Mattos, que assumiu o caso no último fim de semana, afirmou que ainda não conversou de maneira detalhada com Graciele sobre as suspeitas levantadas contra ela pela polícia.
Em entrevista na manhã de ontem, a delegada afirmou que faltam "detalhes" para esclarecer a morte. A polícia diz trabalhar para "individualizar" a participação de cada um dos três suspeitos no crime.
A investigação aponta que o crime foi premeditado. Em depoimento à polícia, revelado pelo jornal "Zero Hora" no fim de semana, Edelvânia afirmou que recebeu R$ 6.000 de Graciele para ajudar no assassinato. Também afirmou, segundo a reportagem, que a madrasta já havia tentado matá-lo anteriormente por sufocamento com um travesseiro.
Caroline Machado se mostrou irritada com a divulgação desse depoimento na mídia e afirmou que isso prejudicou a investigação. O caso corre sob segredo de Justiça.
"Não sei se a versão [relatada no depoimento] é a verdadeira. Tenho que, com outros elementos, verificar", disse a delegada.
Provas – Leandro Boldrini também já foi ouvido pela polícia. O advogado dele, Jader Marques, disse ontem que pode afirmar "com tranquilidade" a inocência. "Ainda não encontrei elementos para uma acusação formal contra o meu cliente", disse.
Marques disse também que a polícia até agora não mostrou provas do envolvimento de Leandro no assassinato.
A delegada diz que tem convicção da participação dele. Mas afirma que não pode revelar as provas e apenas informou que o pai não estava na cena do crime.
O advogado quer obter acesso à íntegra dos autos do inquérito. A polícia afirma que, conforme decisão judicial, irá permitir o acesso da defesa apenas a trechos que não prejudiquem o andamento da investigação.