Consultas Especializadas
Hoje me aventuro em uma área sensível e mal compreendida pela maioria da população.
Semana passada fomos cobrados pelo Conselho Municipal de Saúde e imprensa sobre a fila de consultas de especialidades e exames que está longa e incomoda os pacientes.
É importante acrescentar a este debate que Paranavaí ainda não assumiu o que se chamava "Gestão Plena" do SUS, o que faz com que compartilhe esta responsabilidade com o Estado e a União, no caso de consultas e exames especializados, cirurgias eletivas e urgências/emergências.
Nesta condição, compete ao município a gestão básica, ou seja, o atendimento nos postos de saúde, gestantes e outras atribuições como vacinas e programas específicos a grupos com doenças crônicas.
O Estado, através de nota, divulgou que gasta, para atender a toda a região, com consultas e exames para mais de 300 mil habitantes, o valor de R$ 25.000,00 por mês, aportado junto ao Consórcio Intermunicipal de Saúde, CIS Amunpar.
O número, embora deva ser complementado com outras ações, fala por si mesmo, pois só Paranavaí gasta aproximadamente R$ 120.000,00/mês somente com o consórcio e aproximadamente 30% do seu orçamento com o atendimento da saúde. Neste ano esta cifra vai se aproximar de R$ 40.000.000,00/ano.
Enquanto o uso, por parte das pessoas e dos profissionais médicos, não for otimizado e o sistema SUS renumerar melhor e buscar um financiamento adequado, esta questão ficará como diz o dito popular "em casa que falta pão, todos gritam e ninguém tem razão".
Por nossa sugestão o consórcio está mudando a forma de remuneração. Será por produção este mês ou seja, por consultas ou exames feitos, embora seu custo operacional com salários e custeio, esteja consumindo praticamente todo o repasse pago pelo SUS aos procedimentos realizados, sendo que os municípios estão bancando praticamente todo o pagamento dos exames e consultas.
Ou seja, o crescimento da folha de pagamento para administrar e operar o sistema, está perto de inviabilizar o mesmo. Faço a ressalva que a atual presidente, prefeita Marisa de Planaltina do PR, com sua equipe tem feito mudanças importantes visando adequar esta situação.
Medidas tomadas pelo município, tais como ampliar a cobertura do ESF (Estratégia Saúde da Familia) e concursar mais profissionais para o atendimento, tem sido uma atenuante para melhorar o mesmo.
O programa municipal PAI-Saúde terá ações fundamentais para mudar esta realidade.
Enfim amigos, a solução destes problemas antigos não é fácil, mas nossa SESAU, através dos profissionais responsáveis pelo atendimento a saúde, tem se esforçado no sentido de oferecer mais e melhores serviços a população.
Vamos esperar que os demais responsáveis, governos federal e estadual, também façam sua parte e busquem formas de mudar para melhor esta realidade.
Vamos abordar este assunto polêmico novamente, mas estamos envidando esforços para melhorar esta área do serviço público. Contribuições, com sugestões ou ações, por parte dos demais profissionais da área, serão sempre bem-vindas.
Semana passada fomos cobrados pelo Conselho Municipal de Saúde e imprensa sobre a fila de consultas de especialidades e exames que está longa e incomoda os pacientes.
É importante acrescentar a este debate que Paranavaí ainda não assumiu o que se chamava "Gestão Plena" do SUS, o que faz com que compartilhe esta responsabilidade com o Estado e a União, no caso de consultas e exames especializados, cirurgias eletivas e urgências/emergências.
Nesta condição, compete ao município a gestão básica, ou seja, o atendimento nos postos de saúde, gestantes e outras atribuições como vacinas e programas específicos a grupos com doenças crônicas.
O Estado, através de nota, divulgou que gasta, para atender a toda a região, com consultas e exames para mais de 300 mil habitantes, o valor de R$ 25.000,00 por mês, aportado junto ao Consórcio Intermunicipal de Saúde, CIS Amunpar.
O número, embora deva ser complementado com outras ações, fala por si mesmo, pois só Paranavaí gasta aproximadamente R$ 120.000,00/mês somente com o consórcio e aproximadamente 30% do seu orçamento com o atendimento da saúde. Neste ano esta cifra vai se aproximar de R$ 40.000.000,00/ano.
Enquanto o uso, por parte das pessoas e dos profissionais médicos, não for otimizado e o sistema SUS renumerar melhor e buscar um financiamento adequado, esta questão ficará como diz o dito popular "em casa que falta pão, todos gritam e ninguém tem razão".
Por nossa sugestão o consórcio está mudando a forma de remuneração. Será por produção este mês ou seja, por consultas ou exames feitos, embora seu custo operacional com salários e custeio, esteja consumindo praticamente todo o repasse pago pelo SUS aos procedimentos realizados, sendo que os municípios estão bancando praticamente todo o pagamento dos exames e consultas.
Ou seja, o crescimento da folha de pagamento para administrar e operar o sistema, está perto de inviabilizar o mesmo. Faço a ressalva que a atual presidente, prefeita Marisa de Planaltina do PR, com sua equipe tem feito mudanças importantes visando adequar esta situação.
Medidas tomadas pelo município, tais como ampliar a cobertura do ESF (Estratégia Saúde da Familia) e concursar mais profissionais para o atendimento, tem sido uma atenuante para melhorar o mesmo.
O programa municipal PAI-Saúde terá ações fundamentais para mudar esta realidade.
Enfim amigos, a solução destes problemas antigos não é fácil, mas nossa SESAU, através dos profissionais responsáveis pelo atendimento a saúde, tem se esforçado no sentido de oferecer mais e melhores serviços a população.
Vamos esperar que os demais responsáveis, governos federal e estadual, também façam sua parte e busquem formas de mudar para melhor esta realidade.
Vamos abordar este assunto polêmico novamente, mas estamos envidando esforços para melhorar esta área do serviço público. Contribuições, com sugestões ou ações, por parte dos demais profissionais da área, serão sempre bem-vindas.