Avião sumido mudou de rota e de altitude
Autoridades ouvidas pelo jornal "The New York Times" afirmam que o voo MH 370 da Malaysia Airlines -desaparecido desde sexta passada, com 239 pessoas a bordo, quando ia de Kuala Lumpur (Malásia) a Pequim (China)- mudou completamente de rota e de altitude depois de ter sumido dos radares civis.
Sob anonimato, as autoridades americanas e outras "familiarizadas com a investigação", conforme o jornal, dizem que o Boeing-777 foi detectado por radares militares fazendo uma curva acentuada para oeste, fora da rota, logo após a perda de contato.
Antes de fazer essa curva, o avião teria subido a 45 mil pés, acima do limite para o modelo. Depois, perto da ilha malasiana de Penang, a altitude teria caído a 23 mil pés.
Em seguida, sempre segundo as fontes do "New York Times", a aeronave mudou de novo a rota -agora para noroeste, na direção do estreito de Malacca- e desapareceu.
Todos esses movimentos, que sugerem que a aeronave ainda estava sendo pilotada por alguém, aumentam o mistério em torno do desaparecimento do voo, numa semana marcada por hipóteses não confirmadas e pistas falsas.
Ainda ontem, uma empresa fabricante de satélites de comunicação, a britânica Inmarsat, anunciou ter gravado "sinais vitais" do voo.
De acordo com David Coiley, vice-presidente da Inmarsat, o avião desaparecido possui um equipamento fabricado pela empresa que envia esses sinais para mostrar que o sistema de comunicações da aeronave está funcionando.
Coiley disse ao "NYT" que o voo MH 370 mandou uma série de "sinais vitais" após sua desaparição dos radares. Eles permitem determinar a posição do Boeing-777 em relação a satélites e, desse modo, restringir a área de buscas no oceano no caso de queda.
O vice-presidente afirmou ainda já estar compartilhando as informações com a companhia aérea e as autoridades que investigam o caso.
TENTATIVA CHINESA – Especialistas da Universidade de Ciência e Tecnologia da China informaram ontem ter detectado um "evento no leito marinho", similar a um tremor, nos mares entre a Malásia e o Vietnã, que pelo horário local em que foi registrado pode estar relacionado com o sumiço do voo MH370.
O movimento foi detectado em um local no qual as atividades tectônicas são pouco frequentes. Os pesquisadores o registraram em um ponto 116 km ao norte de onde ocorreu o último contato confirmado com os pilotos.
"[O evento] pode ter sido causado pelo avião, quando este se chocou com o mar", afirmaram ontem os especialistas, citados pela agência oficial chinesa, a Xinhua.
Das 239 pessoas a bordo do voo, 154 são cidadãos chineses; por isso, o país é um dos mais envolvidos nos trabalhos de busca. Hipóteses como sequestro e atentado terrorista contra a aeronave ainda não foram descartadas.
Sob anonimato, as autoridades americanas e outras "familiarizadas com a investigação", conforme o jornal, dizem que o Boeing-777 foi detectado por radares militares fazendo uma curva acentuada para oeste, fora da rota, logo após a perda de contato.
Antes de fazer essa curva, o avião teria subido a 45 mil pés, acima do limite para o modelo. Depois, perto da ilha malasiana de Penang, a altitude teria caído a 23 mil pés.
Em seguida, sempre segundo as fontes do "New York Times", a aeronave mudou de novo a rota -agora para noroeste, na direção do estreito de Malacca- e desapareceu.
Todos esses movimentos, que sugerem que a aeronave ainda estava sendo pilotada por alguém, aumentam o mistério em torno do desaparecimento do voo, numa semana marcada por hipóteses não confirmadas e pistas falsas.
Ainda ontem, uma empresa fabricante de satélites de comunicação, a britânica Inmarsat, anunciou ter gravado "sinais vitais" do voo.
De acordo com David Coiley, vice-presidente da Inmarsat, o avião desaparecido possui um equipamento fabricado pela empresa que envia esses sinais para mostrar que o sistema de comunicações da aeronave está funcionando.
Coiley disse ao "NYT" que o voo MH 370 mandou uma série de "sinais vitais" após sua desaparição dos radares. Eles permitem determinar a posição do Boeing-777 em relação a satélites e, desse modo, restringir a área de buscas no oceano no caso de queda.
O vice-presidente afirmou ainda já estar compartilhando as informações com a companhia aérea e as autoridades que investigam o caso.
TENTATIVA CHINESA – Especialistas da Universidade de Ciência e Tecnologia da China informaram ontem ter detectado um "evento no leito marinho", similar a um tremor, nos mares entre a Malásia e o Vietnã, que pelo horário local em que foi registrado pode estar relacionado com o sumiço do voo MH370.
O movimento foi detectado em um local no qual as atividades tectônicas são pouco frequentes. Os pesquisadores o registraram em um ponto 116 km ao norte de onde ocorreu o último contato confirmado com os pilotos.
"[O evento] pode ter sido causado pelo avião, quando este se chocou com o mar", afirmaram ontem os especialistas, citados pela agência oficial chinesa, a Xinhua.
Das 239 pessoas a bordo do voo, 154 são cidadãos chineses; por isso, o país é um dos mais envolvidos nos trabalhos de busca. Hipóteses como sequestro e atentado terrorista contra a aeronave ainda não foram descartadas.