Seca afeta safra de milho e prejudica pecuária em SP
RIBEIRÃO PRETO, SP (Folhapress) – A seca do começo do ano no Estado de São Paulo prejudicou as lavouras de milho e fez o preço do grão subir para os criadores de suínos e frangos.
Apesar disso, ainda não foi notado repasse da alta dos custos aos consumidores, isso porque os produtores estão segurando os preços para não perder mercado.
"Isso [a seca] diminui a margem de lucro para o criador", afirmou o pesquisador do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) da Esalq/USP (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), Lucilio Alves.
De acordo com o Cepea, em fevereiro o suinocultor paulista conseguia, em média, 7,05 quilos de milho com a venda de um porco vivo 23,5% menos do que o obtido no final de janeiro, quando ele conseguia 9,21 quilos com um animal.
"O suinocultor diminuiu sua margem de lucro. No entanto não houve repasse para o consumidor. O preço do porco não aumentou para o produtor não perder a competitividade no mercado", disse Alves.
A falta de chuva influencia diretamente o crescimento do milho. Sem água, o produto cresce menos e a colheita é antecipada. "O grão não se desenvolve completamente e temos um milho menor e seco", disse o técnico agrônomo Erick Capossi.
Na região de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), a estimativa de queda é de 20% para a primeira safra deste ano (colhida entre fevereiro e março) em relação à do ano passado.
São Paulo é o quinto maior produtor de milho do país, com 5,8% de toda a safra de 2013 (4,7 milhões de toneladas).
A previsão para o final de 2014 no Estado é de queda de 8,51% (4,3 milhões de toneladas) na produção do milho em relação ao ano passado, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O maior produtor do ano passado foi Mato Grosso, com 22,5 milhões de toneladas.
Neste ano, de acordo com a estimativa do Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Aplicada), a safra será de 17 milhões de toneladas, queda de 24,4%.
Apesar disso, ainda não foi notado repasse da alta dos custos aos consumidores, isso porque os produtores estão segurando os preços para não perder mercado.
"Isso [a seca] diminui a margem de lucro para o criador", afirmou o pesquisador do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) da Esalq/USP (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), Lucilio Alves.
De acordo com o Cepea, em fevereiro o suinocultor paulista conseguia, em média, 7,05 quilos de milho com a venda de um porco vivo 23,5% menos do que o obtido no final de janeiro, quando ele conseguia 9,21 quilos com um animal.
"O suinocultor diminuiu sua margem de lucro. No entanto não houve repasse para o consumidor. O preço do porco não aumentou para o produtor não perder a competitividade no mercado", disse Alves.
A falta de chuva influencia diretamente o crescimento do milho. Sem água, o produto cresce menos e a colheita é antecipada. "O grão não se desenvolve completamente e temos um milho menor e seco", disse o técnico agrônomo Erick Capossi.
Na região de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), a estimativa de queda é de 20% para a primeira safra deste ano (colhida entre fevereiro e março) em relação à do ano passado.
São Paulo é o quinto maior produtor de milho do país, com 5,8% de toda a safra de 2013 (4,7 milhões de toneladas).
A previsão para o final de 2014 no Estado é de queda de 8,51% (4,3 milhões de toneladas) na produção do milho em relação ao ano passado, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O maior produtor do ano passado foi Mato Grosso, com 22,5 milhões de toneladas.
Neste ano, de acordo com a estimativa do Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Aplicada), a safra será de 17 milhões de toneladas, queda de 24,4%.