Militares e milícias de autodefesa entram em confronto
SÃO PAULO (Folhapress) – O procurador-geral do México, Jesús Murillo, confirmou ontem um confronto entre militares e autodefesas no Estado de Michoacán durante o início do desarmamento destes grupos civis, mas não quis falar no saldo de vítimas.
Os grupos de civis armados surgiram em Michoacán em fevereiro de 2013 para para se defender do cartel "Los Caballeros Templarios" (Os Cavaleiros Templários, em tradução livre), argumentando a inação das autoridades diante dos crimes dos Templários.
O governo federal pediu anteontem que as autodefesas entreguem as armas e se incorporem aos corpos de segurança institucionais, caso contrário, advertiu que será aplicada a lei "de maneira rigorosa e indiscriminada".
"Não há dúvida alguma que temos que restabelecer o Estado de Direito", afirmou o titular da Procuradoria Geral da República, que acrescentou que o governo atua "com toda a prudência, a cautela e o cuidado para evitar a violência".
Confrontos – Murillo confirmou que foi registrado um confronto na zona da Terra Quente uma sub-região de Michoacán , cujo saldo de vítimas não foi revelado à espera de mais informação sobre os fatos.
Estanislao Beltrán, um dos dirigentes das autodefesas, disse ontem à agência Efe que os militares abriram fogo contra a população civil no povoado de Antúnez quando a passagem dos militares foi fechada depois de terem desarmado grupos comunitários. Segundo o dirigente, quatro pessoas morreram, entre eles uma menina de 11 anos.
Murillo garantiu que "o Estado não vai permitir que ninguém, que nada se imponha sobre a cidadania" e destacou que "há muitos líderes ‘templários" detidos nos últimos meses".
"Se alguma organização (criminal) foi realmente desmantelada, é essa", rebateu o procurador a crítica dos líderes das autodefesas que afirmam que não entregarão as armas até que os dirigentes dos Templários sejam capturados.
Anteontem, autodefesas haviam ocupado dois povoados em Michoacán, onde tem havido duros confrontos a tiros, bloqueios de estradas e queima de veículos. Outras 13 localidades do Estado têm grupos de autodefesa.
Michoacán conta com áreas de florestas, montanhosas e áridas, assim como mais de 270 quilômetros de litoral no oceano Pacífico, por onde chegam cargas de produtos utilizadas por "Los Caballeros Templarios" para elaborar drogas sintéticas que depois traficam para os Estados Unidos.
Os grupos de civis armados surgiram em Michoacán em fevereiro de 2013 para para se defender do cartel "Los Caballeros Templarios" (Os Cavaleiros Templários, em tradução livre), argumentando a inação das autoridades diante dos crimes dos Templários.
O governo federal pediu anteontem que as autodefesas entreguem as armas e se incorporem aos corpos de segurança institucionais, caso contrário, advertiu que será aplicada a lei "de maneira rigorosa e indiscriminada".
"Não há dúvida alguma que temos que restabelecer o Estado de Direito", afirmou o titular da Procuradoria Geral da República, que acrescentou que o governo atua "com toda a prudência, a cautela e o cuidado para evitar a violência".
Confrontos – Murillo confirmou que foi registrado um confronto na zona da Terra Quente uma sub-região de Michoacán , cujo saldo de vítimas não foi revelado à espera de mais informação sobre os fatos.
Estanislao Beltrán, um dos dirigentes das autodefesas, disse ontem à agência Efe que os militares abriram fogo contra a população civil no povoado de Antúnez quando a passagem dos militares foi fechada depois de terem desarmado grupos comunitários. Segundo o dirigente, quatro pessoas morreram, entre eles uma menina de 11 anos.
Murillo garantiu que "o Estado não vai permitir que ninguém, que nada se imponha sobre a cidadania" e destacou que "há muitos líderes ‘templários" detidos nos últimos meses".
"Se alguma organização (criminal) foi realmente desmantelada, é essa", rebateu o procurador a crítica dos líderes das autodefesas que afirmam que não entregarão as armas até que os dirigentes dos Templários sejam capturados.
Anteontem, autodefesas haviam ocupado dois povoados em Michoacán, onde tem havido duros confrontos a tiros, bloqueios de estradas e queima de veículos. Outras 13 localidades do Estado têm grupos de autodefesa.
Michoacán conta com áreas de florestas, montanhosas e áridas, assim como mais de 270 quilômetros de litoral no oceano Pacífico, por onde chegam cargas de produtos utilizadas por "Los Caballeros Templarios" para elaborar drogas sintéticas que depois traficam para os Estados Unidos.