Brasil teve “grande avanço” na Educação, diz Mercadante
BRASÍLIA – O ministro Aloizio Mercadante (Educação) fez um balanço positivo da evolução do Brasil no Pisa, especialmente na área de matemática. A prova, organizada pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, que reúne países industrializados) é a principal avaliação internacional da educação básica.
"A nossa fotografia ainda não é boa e não temos que nos acomodar com isso. Porém, o nosso filme é muito bom. Quando olhamos o filme, somos o primeiro da sala", disse Mercadante na manhã de ontem, em coletiva de imprensa.
Em matemática, o Brasil registrou uma pontuação de 391 em matemática. Segundo o relatório sobre o desempenho brasileiro no Pisa, o país foi aquele que registrou maior salto, desde 2003, na performance em matemática – a área foi o foco da prova aplicada em 2012. Naquele ano, a pontuação dos estudantes brasileiros foi de 356.
Em matemática, o topo do ranking é ocupado por Xangai, com 613 pontos (119 acima da média dos países analisados).
Para Mercadante, iniciativas como competições escolares estimulam o aumento da performance dos estudantes. "Uma das iniciativas relevantes que ajudam é a olimpíada da matemática. Isso mobiliza muito a rede, os gestores, gera muito autoestima e motivação dos estudantes. Esse é um dos instrumentos que ajudou decisivamente no salto de qualidade na década”.
Investimento
O ministro ressaltou ainda a diferença de gasto em educação entre os países analisados. Com base em dados de 2010, o Brasil teria investido anualmente US$ 2.571,00 por aluno do ensino médio. A média da OCDE é de US$ 9.014
"Estamos comparando com países que investem muito mais em educação do que o Brasil. Acho que foi um grande avanço e merece ser reconhecido e valorizado, apesar de termos muito trabalho pela frente”.
Ciência e leitura – O Brasil alcançou 410 pontos em leitura -a média geral é de 496. Já em ciência a pontuação foi de 405, frente à média de 501.
De acordo com o relatório da OCDE, 61% dos alunos brasileiros tem desempenho fraco em ciência, "o que significa que, na melhor das hipóteses, eles podem apresentar explicações científicas óbvias que seguem explicitamente uma evidência dada" na prova.
O documento afirma que apenas 0,3% dos estudantes nacionais tem desempenho de alto nível nessa área.
"A nossa fotografia ainda não é boa e não temos que nos acomodar com isso. Porém, o nosso filme é muito bom. Quando olhamos o filme, somos o primeiro da sala", disse Mercadante na manhã de ontem, em coletiva de imprensa.
Em matemática, o Brasil registrou uma pontuação de 391 em matemática. Segundo o relatório sobre o desempenho brasileiro no Pisa, o país foi aquele que registrou maior salto, desde 2003, na performance em matemática – a área foi o foco da prova aplicada em 2012. Naquele ano, a pontuação dos estudantes brasileiros foi de 356.
Em matemática, o topo do ranking é ocupado por Xangai, com 613 pontos (119 acima da média dos países analisados).
Para Mercadante, iniciativas como competições escolares estimulam o aumento da performance dos estudantes. "Uma das iniciativas relevantes que ajudam é a olimpíada da matemática. Isso mobiliza muito a rede, os gestores, gera muito autoestima e motivação dos estudantes. Esse é um dos instrumentos que ajudou decisivamente no salto de qualidade na década”.
Investimento
O ministro ressaltou ainda a diferença de gasto em educação entre os países analisados. Com base em dados de 2010, o Brasil teria investido anualmente US$ 2.571,00 por aluno do ensino médio. A média da OCDE é de US$ 9.014
"Estamos comparando com países que investem muito mais em educação do que o Brasil. Acho que foi um grande avanço e merece ser reconhecido e valorizado, apesar de termos muito trabalho pela frente”.
Ciência e leitura – O Brasil alcançou 410 pontos em leitura -a média geral é de 496. Já em ciência a pontuação foi de 405, frente à média de 501.
De acordo com o relatório da OCDE, 61% dos alunos brasileiros tem desempenho fraco em ciência, "o que significa que, na melhor das hipóteses, eles podem apresentar explicações científicas óbvias que seguem explicitamente uma evidência dada" na prova.
O documento afirma que apenas 0,3% dos estudantes nacionais tem desempenho de alto nível nessa área.