Polícia investiga mais um assassinato

Ontem, no final da tarde, a Polícia Civil continuava as investigações para tentar desvendar as circunstancias da morte de um homem de 38 anos, cujo corpo foi encontrado pela manhã em um terreno baldio na frente da sede do Corpo de Bombeiros (Rua John Kenedy, Jardim Iguaçu), em Paranavaí.  
Por volta das 8h houve a informação de que havia um corpo no local, constatando tratar-se de um morador do Distrito de Sumaré, de 38 anos. 
O corpo foi enviado ao Instituto Médico legal (IML), onde familiares tratavam da remoção para velório.
Dados preliminares fornecidos pela Polícia indicam que o corpo apresentava perfurações na cabeça e pescoço, compatíveis com arma branca (faca). Também havia sinais de tiros. 
CASOS – Trata-se do terceiro homicídio deste ano na cidade de Paranavaí. O primeiro aconteceu na madrugada de 13 de janeiro, na Avenida Heitor Alencar Furtado, perto da Praça Portugal. O homem foi atingido por três tiros. A Polícia reuniu algumas pistas e as investigações continuam, porém, ainda não está esclarecida a autoria.
No segundo assassinato, a vítima foi um homem que trabalhava como segurança numa boate. Ele se desentendeu com o matador, que teria se recusado a pagar a conta. 
O suspeito simplesmente sacou a arma e deu um único disparo ao ser questionado sobre a conta pelo consumo na boate. No final do mês, um suspeito foi preso.
O detalhe é que ele usava tornozeleira eletrônica, ou seja, estava cumprindo pena em regime aberto. Ele se recusou a prestar declarações, valendo-se do direito de falar apenas ao juiz. 
BALANÇO – No ano passado foram 20 pessoas assassinadas em Paranavaí, incluindo um latrocínio (roubo com resultado morte) e um feminicídio (crime em razão de gênero). 
O número é maior do que o registrado em 2017, ano considerado atípico. Naquele período foram nove assassinatos. A evolução mostra 12 crimes em 2016; 17 em 2015; 16 em 2014 e 15 assassinatos em 2013.
Chama a atenção o fato de que a maioria dos crimes está ligada a problemas envolvendo disputas entre grupos rivais, como analisa o delgado-chefe da 8ª Subdivisão Policial de Paranavaí, Luiz Carlos Mânica. 
O levantamento mostra que o latrocínio e o feminicídio foram esclarecidos, o mesmo acontecendo com 11 dos demais casos, com inquérito concluído e autoria confirmada.