Estado decreta estado de emergência por praga em lavouras
O Ministério da Agricultura decretou estado de emergência fitossanitária no Mato Grosso devido a disseminação de uma praga que afeta as lavouras da região. A resolução já havia sido aplicada na Bahia.
Também afetado pela praga, Goiás entrou com pedido junto ao Ministério da Agricultura no último dia 7, mas a pasta afirma que não recebeu a solicitação.
A praga da lagarta Helicoverpa armigera está no Brasil desde o ano passado e afeta a lavoura de soja, milho e algodão, entre outras culturas.
Segundo diagnóstico da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), que elaborou as medidas de combate, a disseminação foi causada por práticas de cultivo inadequadas, como grandes extensões de uma única cultura, associados ao uso inadequado de agrotóxico.
"Um sistema agrícola altamente desequilibrado é o que tem propiciado a abundância contínua de alimentos para as pragas, contribuindo significativamente para a proliferação desse inseto", diz o relatório.
Segundo Cristiano Palavro, engenheiro agrônomo da Faeg (Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás), a lagarta ataca sobretudo as vagens e os grãos, justamente a parte da lavoura que é comercializada, o que aumenta o prejuízo.
Segundo o Ministério da Agricultura, o grau de preocupação é alto e a resolução envolveu conversas conjuntas com os ministérios do Meio Ambiente, da Saúde e da Casa Civil, para agilizar as medidas.
No decreto, o Ministério da Agricultura, autoriza a importação de um agrotóxico específico para o combate da larva e sugere a adoção de medidas como vazio sanitário (período de ausência de plantas vivas nas lavouras), uso de controle biológico e químico, entre outras.
Para entrar em vigor, no entanto, as medidas devem ser regulamentadas pelas instâncias estaduais do órgão. O Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso se reuniu para definir as medidas adotadas no Estado.
Segundo o Ministério da Agricultura, a presença da larva foi detectada nos Estados da Bahia, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Paraná, Roraima e no Distrito Federal, Maranhão, Piauí, Tocantins, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
De acordo com Carlos Henrique Fávaro, da Aprosoja-MT (associação dos produtores de soja e milho), a praga é um fenômeno próprio da agricultura, e não parte de nenhum desequilíbrio. A proliferação ocorre, segundo ele, porque a praga se torna resistente a alguns produtos. Por isso, a associação pleiteou junto ao governo o decreto que possibilita a importação de um produto específico para combater a lagarta.
Também afetado pela praga, Goiás entrou com pedido junto ao Ministério da Agricultura no último dia 7, mas a pasta afirma que não recebeu a solicitação.
A praga da lagarta Helicoverpa armigera está no Brasil desde o ano passado e afeta a lavoura de soja, milho e algodão, entre outras culturas.
Segundo diagnóstico da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), que elaborou as medidas de combate, a disseminação foi causada por práticas de cultivo inadequadas, como grandes extensões de uma única cultura, associados ao uso inadequado de agrotóxico.
"Um sistema agrícola altamente desequilibrado é o que tem propiciado a abundância contínua de alimentos para as pragas, contribuindo significativamente para a proliferação desse inseto", diz o relatório.
Segundo Cristiano Palavro, engenheiro agrônomo da Faeg (Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás), a lagarta ataca sobretudo as vagens e os grãos, justamente a parte da lavoura que é comercializada, o que aumenta o prejuízo.
Segundo o Ministério da Agricultura, o grau de preocupação é alto e a resolução envolveu conversas conjuntas com os ministérios do Meio Ambiente, da Saúde e da Casa Civil, para agilizar as medidas.
No decreto, o Ministério da Agricultura, autoriza a importação de um agrotóxico específico para o combate da larva e sugere a adoção de medidas como vazio sanitário (período de ausência de plantas vivas nas lavouras), uso de controle biológico e químico, entre outras.
Para entrar em vigor, no entanto, as medidas devem ser regulamentadas pelas instâncias estaduais do órgão. O Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso se reuniu para definir as medidas adotadas no Estado.
Segundo o Ministério da Agricultura, a presença da larva foi detectada nos Estados da Bahia, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Paraná, Roraima e no Distrito Federal, Maranhão, Piauí, Tocantins, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
De acordo com Carlos Henrique Fávaro, da Aprosoja-MT (associação dos produtores de soja e milho), a praga é um fenômeno próprio da agricultura, e não parte de nenhum desequilíbrio. A proliferação ocorre, segundo ele, porque a praga se torna resistente a alguns produtos. Por isso, a associação pleiteou junto ao governo o decreto que possibilita a importação de um produto específico para combater a lagarta.