Desafio do setor é aumentar a produtividade e a eficiência

Para continuar com uma citricultura forte e sustentável e se manter no negócio, o caminho é focar em alta produtividade e buscar mais eficiência operacional para reduzir os custos, sem descuidar da sanidade.
Este foi o principal ponto defendido pelo engenheiro agrônomo Márcio Augusto Soares, da empresa Agroterenas, que palestrou sobre “Gestão de produção de citros” durante a 7ª edição do Encontro de Cooperados de Citros promovido pela Cocamar Cooperativa Agroindustrial, na última terça-feira (dia 5) em Paranavaí e quarta-feira (6) em Londrina.
DIFERENCIAL – “Isso é o que a Cocamar procura alcançar ao investir na capacitação de sua equipe técnica e de seus cooperados. Como resultado, nossas médias de produtividade são maiores do que as do Estado de São Paulo, que possui mais tradição na atividade”, afirmou o vice-presidente da Cocamar, José Jardim Júnior, que participou da abertura do evento nas duas cidades.
José Fernandes destacou também que a união dos citricultores na Cocamar e o trabalho em conjunto com outras entidades são o diferencial da atividade no Paraná.  
Em sua exposição, o agrônomo José Renato Sanches Negreiros, da Negreiros Consultoria Empresarial, abordou os benefícios diretos e indiretos de se participar do “Sistema Faitrade – mercado solidário”, destacando que a certificação depende do envolvimento de todos em um processo contínuo de aperfeiçoamento.
Por último, o agrônomo José Croce Filho, da Agência de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná (Adapar), abordou o tema “Sanidade da citricultura no Paraná”, com ênfase nas ações para controle do greening.

PREMIADOS
No encerramento dos eventos, foi feita a premiação aos vencedores do 11º Concurso de Produtividade de Citros (safra 2012/13). Os produtores inscritos foram avaliados no período compreendido entre abril de 2012 a março deste ano, premiando-se os três primeiros colocados em cada categoria.
Na região tradicional e do arenito da Cocamar, todos os vencedores obtiveram produtividades superiores a 1.300 caixas/ha, sendo a média dos pomares premiados 1.674 caixas/ha.
Na categoria de pequenos citricultores (até 15 hectares), os vencedores foram: Augusta Frasson Ortiz, de Paranavaí, com 1.761 caixas/ha (1º lugar), Armando Ortiz, também de Paranavaí, com 1.728 caixas/ha (2º) e Deniz Luiz Fumagalli, de Atalaia, 1.694 caixas/ha (3º).
Entre os médios produtores (de 15,1 a 40 hectares): Samuel Schilive (In memorian), de Nova Esperança, com 1.936 caixas/ha (1º lugar), Cecilia de Mello Falavigna, de Floraí, com 1.397 caixas/ha (2º lugar) e Ernesto Marcidelli, também de Floraí, com 1.358 caixas/ha (3º lugar).
Na categoria grandes citricultores (acima de 40,1 hectares), as maiores produtividades foram obtidas por Celso Carlos dos Santos Júnior, de Nova Esperança, com 1.964 caixas/ha (1º lugar), Vânio Pasquali, de Paranavaí, com 1.834 caixas/ha (2º lugar) e Nautílio Ravazzi, também de Paranavaí, com 1.399 caixas/ha (3º lugar).
O técnico com a maior produtividade foi Junior Cesar Costa, com média de 1.019 caixas/ha.