Abordagem aconteceu fora da escola, esclarece diretora
A abordagem a pelo menos três meninas aconteceu fora da escola, embora as vítimas sejam alunas do estabelecimento. O esclarecimento é da diretora da Escola Estadual Curitiba, Zenaíde Maia, rechaçando que as adolescentes tenham sido assediadas ou estupradas no ambiente escolar.
Ela detalha que as crianças estavam expostas porque passavam na frente da empresa onde os presos cumpriam pena em regime semiaberto. Ela concorda que o local (Instituto das Águas) não é adequado para cumprimento de penas, já que diariamente centenas de estudantes circulam na área. Além da Escola Curitiba, há mais três estabelecimentos de ensino naquela região de acesso à Vila Operária.
Sobre o caso específico, a diretora afirma que tomou as providências tão logo teve conhecimento, ao ser procurada por uma mãe. Durante a apuração dos fatos, ficou sabendo que a menina concordava com os encontros e que saía de casa alegando que faria trabalhos escolares. Mesmo com a concordância, trata-se de violência contra incapaz (estupro presumido), previsto em lei para atos sexuais com menos de 14 anos.
Zenaíde complementa que o procurador Raphael Bueno Santos fez palestras na escola dia 21 e 22 do mês passado e que retornaria para novas reuniões. Segundo ela, é um trabalho importante e que coloca as pessoas em contato com questões fundamentais, incluindo a denúncia para impedir a continuidade desse grave episódio envolvendo integrantes da comunidade escolar.
PREOCUPAÇÃO COMPARTILHADA – A preocupação de Zenaíde Maia não é recente e também é compartilhada pela diretora do Cecap, Líria Balestieri. Há alguns meses ela encaminhou ofícios à Polícia Militar, Prefeitura e Instituto das Águas, reforçando o temor de que a situação dos presos em local não apropriado pudesse gerar problemas graves. Na época, a explicação era de que não existia contato dos detentos com os estudantes.
Já existia comentários de que algo errado se desenrolava e que poderia ter consequências. Ela reitera que se trata de uma área com grande fluxo de crianças e adolescentes. Complementa que o caso atinge a todos, independente de estar ligado diretamente à Escola Curitiba. “São nossas crianças”, lamenta.
Líria Balestieri também faz um desabafo em relação ao depósito de entulho que existe no local, prejudicando as crianças. A soma desses fatores, mais o fato de que se trata de uma grande área vazia, torna a região ainda mais desprotegida.
Ela detalha que as crianças estavam expostas porque passavam na frente da empresa onde os presos cumpriam pena em regime semiaberto. Ela concorda que o local (Instituto das Águas) não é adequado para cumprimento de penas, já que diariamente centenas de estudantes circulam na área. Além da Escola Curitiba, há mais três estabelecimentos de ensino naquela região de acesso à Vila Operária.
Sobre o caso específico, a diretora afirma que tomou as providências tão logo teve conhecimento, ao ser procurada por uma mãe. Durante a apuração dos fatos, ficou sabendo que a menina concordava com os encontros e que saía de casa alegando que faria trabalhos escolares. Mesmo com a concordância, trata-se de violência contra incapaz (estupro presumido), previsto em lei para atos sexuais com menos de 14 anos.
Zenaíde complementa que o procurador Raphael Bueno Santos fez palestras na escola dia 21 e 22 do mês passado e que retornaria para novas reuniões. Segundo ela, é um trabalho importante e que coloca as pessoas em contato com questões fundamentais, incluindo a denúncia para impedir a continuidade desse grave episódio envolvendo integrantes da comunidade escolar.
PREOCUPAÇÃO COMPARTILHADA – A preocupação de Zenaíde Maia não é recente e também é compartilhada pela diretora do Cecap, Líria Balestieri. Há alguns meses ela encaminhou ofícios à Polícia Militar, Prefeitura e Instituto das Águas, reforçando o temor de que a situação dos presos em local não apropriado pudesse gerar problemas graves. Na época, a explicação era de que não existia contato dos detentos com os estudantes.
Já existia comentários de que algo errado se desenrolava e que poderia ter consequências. Ela reitera que se trata de uma área com grande fluxo de crianças e adolescentes. Complementa que o caso atinge a todos, independente de estar ligado diretamente à Escola Curitiba. “São nossas crianças”, lamenta.
Líria Balestieri também faz um desabafo em relação ao depósito de entulho que existe no local, prejudicando as crianças. A soma desses fatores, mais o fato de que se trata de uma grande área vazia, torna a região ainda mais desprotegida.