Ação violenta de manifestantes é “uma barbárie”, afirma Dilma
CURITIBA (Folhapress) – Em entrevista a rádios do Paraná, a presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou ontem que a ação violenta de manifestantes "black blocs" nos mais recentes protestos pelo país é "antidemocrática" e tem que ser coibida.
"Eu defendo qualquer manifestação democrática. Agora, sem sombra de dúvida, eu acredito que a violência dos mascarados não é democrática, é antidemocrática, é uma barbárie, e acho que ela tem de ser coibida", afirmou, em entrevista às rádios Banda B e Cultura.
A declaração ocorre um dia depois do ministro Gilberto Carvalho (Secretaria Geral da Presidência) dizer que o governo ainda não tinha compreendido os "black blocs". "Porque a simples criminalização imediata, ela não vai resolver", disse ele anteontem.
A presidente ainda fez referência às agressões contra o coronel da PM paulista Reynaldo Simões Rossi, espancado por manifestantes mascarados na sexta-feira passada, em São Paulo. Ele teve fraturas nas omoplatas, ferimentos na cabeça e escoriações pelo corpo.
"Quando você vê um coronel da PM ser barbaramente agredido, isso me deixa muito triste".
Dilma ainda destacou que a Justiça e os órgãos responsáveis devem reprimir a violência e garantir que "não haja ataques ao patrimônio público ou privado nem violência física contra as pessoas".
Durante a entrevista, a presidente repetiu o anúncio feito por ela anteontem em Curitiba – o financiamento federal de R$ 3,2 bilhões para o metrô de Curitiba -, falou sobre questões locais do Hospital de Clínicas do Paraná e exaltou a "parceria estratégica" com o Paraguai.
"Eu defendo qualquer manifestação democrática. Agora, sem sombra de dúvida, eu acredito que a violência dos mascarados não é democrática, é antidemocrática, é uma barbárie, e acho que ela tem de ser coibida", afirmou, em entrevista às rádios Banda B e Cultura.
A declaração ocorre um dia depois do ministro Gilberto Carvalho (Secretaria Geral da Presidência) dizer que o governo ainda não tinha compreendido os "black blocs". "Porque a simples criminalização imediata, ela não vai resolver", disse ele anteontem.
A presidente ainda fez referência às agressões contra o coronel da PM paulista Reynaldo Simões Rossi, espancado por manifestantes mascarados na sexta-feira passada, em São Paulo. Ele teve fraturas nas omoplatas, ferimentos na cabeça e escoriações pelo corpo.
"Quando você vê um coronel da PM ser barbaramente agredido, isso me deixa muito triste".
Dilma ainda destacou que a Justiça e os órgãos responsáveis devem reprimir a violência e garantir que "não haja ataques ao patrimônio público ou privado nem violência física contra as pessoas".
Durante a entrevista, a presidente repetiu o anúncio feito por ela anteontem em Curitiba – o financiamento federal de R$ 3,2 bilhões para o metrô de Curitiba -, falou sobre questões locais do Hospital de Clínicas do Paraná e exaltou a "parceria estratégica" com o Paraguai.