Agrônomo destaca cultura da seringueira como opção econômica
O cultivo da seringueira é uma excelente opção econômica, especialmente para pequenas propriedades. A avaliação é do engenheiro agrônomo Mauro Zanini Rossetto, na atividade desde 1986. Ele participou ontem da reunião técnica que abordou o tema em Paranavaí. O Governo do Estado lançou programa de incentivo à cultura.
Rossetto coordenou a implantação do maior seringal do Paraná, na Fazenda Guanabara (Companhia Melhoramentos) em Paranapoema. São 375 hectares e 150 mil árvores, resultando em produção de 3.500 quilos de borracha por ano. O quilo do produto custa hoje R$ 3,50. Conforme o engenheiro agrônomo, a renda líquida chega a 25% do montante bruto.
Ele destaca ainda a possibilidade de trabalhar lavouras consorciadas. Já teve experiência com abacaxi, soja, milho, sorgo e café. Alerta que esse modelo é viável para pequenas propriedades. Também está na pequena propriedade a melhor margem de lucro, analisa, já que esses profissionais trabalham com custos reduzidos de mão de obra e de outros encargos.
O investimento é de longo prazo e a implantação tem custo aproximado de R$ 7 mil a R$ 8 mil por hectare. A muda vai para o campo com um ano e meio. Leva mais sete anos para iniciar a produção de látex. O auge da produção se dá após o terceiro ano de coleta. A partir daí, um período de exploração não inferior a 30 anos.
Rossetto adverte que há casos de até 40 anos de produção, dependendo do manejo e dos cuidados com o solo. Por isso, recomenda que os profissionais sejam treinados. A coleta de látex se dá nove meses ao ano, entre setembro e julho.
Ao final do período de exploração, a floresta pode ser derrubada e a madeira comercializada. Outra importante fonte de renda na hora de fazer a média, analisa. Sem contar que o seringal conta como área de preservação, obrigatória para propriedades a partir de quatro módulos, que em Paranavaí chega a 80 hectares.
Lembrando que se trata de um commodity (mercadoria com cotação internacional), Rossetto analisa que há espaço para ampliar a produção e gerar resultados financeiros. Vê o mercado em ascensão pelos próximos 20 anos.
Hoje a produção é comercializada rapidamente, já que entre 65% e 70% da borracha utilizada no país são importados. O Paraná responde apenas com 0,5% da produção nacional. São Paulo lidera com 54%. Também a instalação de uma grande empresa de pneu em Curitiba abre caminho para a produção, resume.
PROGRAMA DE GOVERNO – O Governo do Paraná lançou um programa de incentivo ao plantio de seringueiras. Neste ano foram destinados R$ 800 mil. Chefe do Núcleo regional de Agricultura e Abastecimento, Rui Cerqueira explica que o agricultor familiar terá até R$ 8 mil para a compra de mudas. Ele sugere que os produtores procurem a Emater ou o núcleo para obter informações.
O secretário de Agricultura do município, Osmar Wessler, também antecipou benefícios para quem aderir ao programa. O município fará a preparação do solo, como forma de contribuir com o agricultor familiar.
Ele adverte que serão obedecidos os parâmetros legais. Wessler se mostrou otimista com as informações da seringueira, que hoje estaria remunerando melhor que culturas mais difundidas, dentre as quais, o eucalipto.
Na abertura do evento, o coordenador de sustentabilidade da Emater, Alberto Carlos Moris, falou da importância dessa nova proposta de cultura. Alípio Rocha de Menezes, do IAPAR, destacou a reunião técnica como um momento para apender sobre a cultura. Ele deu ênfase ao agronegócio, fundamental na economia brasileira.
A reunião técnica foi marcada ainda por palestras com o pesquisador do IAPAR, Jonez Fidalski, que falou sobre manejo do solo, análise física e química do solo. O engenheiro agrônomo Erni Linberger abordou custos e rentabilidade, bem como opções de crédito rural, Pronaf e Programa ABC. O encontro foi encerrado com duas visitas de campo, em propriedades de Alto Paraná.
Rossetto coordenou a implantação do maior seringal do Paraná, na Fazenda Guanabara (Companhia Melhoramentos) em Paranapoema. São 375 hectares e 150 mil árvores, resultando em produção de 3.500 quilos de borracha por ano. O quilo do produto custa hoje R$ 3,50. Conforme o engenheiro agrônomo, a renda líquida chega a 25% do montante bruto.
Ele destaca ainda a possibilidade de trabalhar lavouras consorciadas. Já teve experiência com abacaxi, soja, milho, sorgo e café. Alerta que esse modelo é viável para pequenas propriedades. Também está na pequena propriedade a melhor margem de lucro, analisa, já que esses profissionais trabalham com custos reduzidos de mão de obra e de outros encargos.
O investimento é de longo prazo e a implantação tem custo aproximado de R$ 7 mil a R$ 8 mil por hectare. A muda vai para o campo com um ano e meio. Leva mais sete anos para iniciar a produção de látex. O auge da produção se dá após o terceiro ano de coleta. A partir daí, um período de exploração não inferior a 30 anos.
Rossetto adverte que há casos de até 40 anos de produção, dependendo do manejo e dos cuidados com o solo. Por isso, recomenda que os profissionais sejam treinados. A coleta de látex se dá nove meses ao ano, entre setembro e julho.
Ao final do período de exploração, a floresta pode ser derrubada e a madeira comercializada. Outra importante fonte de renda na hora de fazer a média, analisa. Sem contar que o seringal conta como área de preservação, obrigatória para propriedades a partir de quatro módulos, que em Paranavaí chega a 80 hectares.
Lembrando que se trata de um commodity (mercadoria com cotação internacional), Rossetto analisa que há espaço para ampliar a produção e gerar resultados financeiros. Vê o mercado em ascensão pelos próximos 20 anos.
Hoje a produção é comercializada rapidamente, já que entre 65% e 70% da borracha utilizada no país são importados. O Paraná responde apenas com 0,5% da produção nacional. São Paulo lidera com 54%. Também a instalação de uma grande empresa de pneu em Curitiba abre caminho para a produção, resume.
PROGRAMA DE GOVERNO – O Governo do Paraná lançou um programa de incentivo ao plantio de seringueiras. Neste ano foram destinados R$ 800 mil. Chefe do Núcleo regional de Agricultura e Abastecimento, Rui Cerqueira explica que o agricultor familiar terá até R$ 8 mil para a compra de mudas. Ele sugere que os produtores procurem a Emater ou o núcleo para obter informações.
O secretário de Agricultura do município, Osmar Wessler, também antecipou benefícios para quem aderir ao programa. O município fará a preparação do solo, como forma de contribuir com o agricultor familiar.
Ele adverte que serão obedecidos os parâmetros legais. Wessler se mostrou otimista com as informações da seringueira, que hoje estaria remunerando melhor que culturas mais difundidas, dentre as quais, o eucalipto.
Na abertura do evento, o coordenador de sustentabilidade da Emater, Alberto Carlos Moris, falou da importância dessa nova proposta de cultura. Alípio Rocha de Menezes, do IAPAR, destacou a reunião técnica como um momento para apender sobre a cultura. Ele deu ênfase ao agronegócio, fundamental na economia brasileira.
A reunião técnica foi marcada ainda por palestras com o pesquisador do IAPAR, Jonez Fidalski, que falou sobre manejo do solo, análise física e química do solo. O engenheiro agrônomo Erni Linberger abordou custos e rentabilidade, bem como opções de crédito rural, Pronaf e Programa ABC. O encontro foi encerrado com duas visitas de campo, em propriedades de Alto Paraná.