Evento vai mostrar viabilidade da cultura de seringueiras
O Governo do Estado lança hoje um trabalho que visa fomentar o plantio de seringueiras. A partir disso, visando mostrar a viabilidade técnica e econômica da exploração da borracha no Noroeste do Paraná, a Emater promove reunião com produtores rurais. Será na próxima terça-feira, a partir das 8h30, na estação experimental IAPAR – Fazenda do Estado. Ontem lideranças se reuniram para tratar da organização do encontro.
O evento será dividido em duas partes: teórica e prática. Na parte teórica vai proferir palestra o engenheiro agrônomo Mauro Rosseto, da Fazenda Guanabara de Paranapoema, pioneira no cultivo da seringueira e maior produtora do Paraná. São 500 hectares cultivados desde 1987. Ele abordará o tema Mercado e Cadeia Produtiva.
Na sequência falará o pesquisador do IAPAR, Jones Fidalski. Doutor em solos, o palestrante abordará análise e preparo de área. Por fim, o engenheiro florestal Erni Limberger tratará de custo e rentabilidade em monocultura e consórcio com outras atividades.
No período da tarde, a partir das 13 horas, os participantes visitarão duas propriedades. A primeira é de quatro hectares no Distrito de Maristela (Alto Paraná), pertencente a Nissio Otani. A propriedade gerou no ano passado R$ 50 mil brutos com a exploração do seringal. São 1.800 árvores.
Após conhecer essa experiência, o grupo visitará a propriedade de Ivair Ardenghi, que está com o seringal em formação, tendo iniciado a plantação neste ano. Os participantes poderão ver alguns estágios da planta e noções de cultivo.
O evento é organizado pela Emater com apoio da Prefeitura de Paranavaí, IAPAR, Seab, Sindicato Rural e Sindicato dos trabalhadores Rurais. A reunião de ontem contou com a participação dos representantes: secretário de Agricultura Osmar Wessler; engenheiro agrônomo Gustavo Donadio; Edson Hédler, da Secretaria de Meio Ambiente; Vergílio Vendramin, representante da Associação de Produtores de Leite; Alberto Carlos Moris, coordenador regional de sustentabilidade (Emater); Antônio Souza dos Santos, coordenador de produção vegetal da Emater; Wilson Jonacir Rodrigues Gomes, da Unidade Local da Emater; Erni Limberger, engenheiro florestal da Emater.
VANTAGENS DA SERINGUEIRA – A seringueira é uma planta que exige pouca mão de obra para o manejo. O engenheiro florestal Erni Limberger lembra que o plantio é ideal pelas condições de solo e clima da região Noroeste, semelhantes às verificadas na maior produtora do Brasil – região de São José do Rio Preto, interior de São Paulo.
A região paulista responde por 54% de toda a borracha nacional. Conforme detalha o engenheiro florestal, o país importa 70% da borracha que consome. Mais um indicativo de que a produção pode ser um bom negócio.
Outro aspecto positivo para plantar seringueira é a chegada de uma indústria de grande porte em Curitiba e que vai produzir derivados da borracha – pneus e outros. É a partir deste investimento que surgiu a ideia de disseminar a cultura no Estado.
O plantio de seringueira serve como reserva legal, a parte de floresta obrigatória para propriedades acima de quatro módulos fiscais, o que em Paranavaí equivale a 80 hectares. Também é importante como diversificação de culturas, podendo ser implantada em consórcio com outras atividades.
Limberger complementa que Paranavaí, através da Secretaria de Agricultura, está apoiando a iniciativa, bem recebida pelo prefeito Rogério Lorenzetti. Ele se mostrou otimista com a nova possibilidade econômica para a região, complementa o engenheiro.
O evento será dividido em duas partes: teórica e prática. Na parte teórica vai proferir palestra o engenheiro agrônomo Mauro Rosseto, da Fazenda Guanabara de Paranapoema, pioneira no cultivo da seringueira e maior produtora do Paraná. São 500 hectares cultivados desde 1987. Ele abordará o tema Mercado e Cadeia Produtiva.
Na sequência falará o pesquisador do IAPAR, Jones Fidalski. Doutor em solos, o palestrante abordará análise e preparo de área. Por fim, o engenheiro florestal Erni Limberger tratará de custo e rentabilidade em monocultura e consórcio com outras atividades.
No período da tarde, a partir das 13 horas, os participantes visitarão duas propriedades. A primeira é de quatro hectares no Distrito de Maristela (Alto Paraná), pertencente a Nissio Otani. A propriedade gerou no ano passado R$ 50 mil brutos com a exploração do seringal. São 1.800 árvores.
Após conhecer essa experiência, o grupo visitará a propriedade de Ivair Ardenghi, que está com o seringal em formação, tendo iniciado a plantação neste ano. Os participantes poderão ver alguns estágios da planta e noções de cultivo.
O evento é organizado pela Emater com apoio da Prefeitura de Paranavaí, IAPAR, Seab, Sindicato Rural e Sindicato dos trabalhadores Rurais. A reunião de ontem contou com a participação dos representantes: secretário de Agricultura Osmar Wessler; engenheiro agrônomo Gustavo Donadio; Edson Hédler, da Secretaria de Meio Ambiente; Vergílio Vendramin, representante da Associação de Produtores de Leite; Alberto Carlos Moris, coordenador regional de sustentabilidade (Emater); Antônio Souza dos Santos, coordenador de produção vegetal da Emater; Wilson Jonacir Rodrigues Gomes, da Unidade Local da Emater; Erni Limberger, engenheiro florestal da Emater.
VANTAGENS DA SERINGUEIRA – A seringueira é uma planta que exige pouca mão de obra para o manejo. O engenheiro florestal Erni Limberger lembra que o plantio é ideal pelas condições de solo e clima da região Noroeste, semelhantes às verificadas na maior produtora do Brasil – região de São José do Rio Preto, interior de São Paulo.
A região paulista responde por 54% de toda a borracha nacional. Conforme detalha o engenheiro florestal, o país importa 70% da borracha que consome. Mais um indicativo de que a produção pode ser um bom negócio.
Outro aspecto positivo para plantar seringueira é a chegada de uma indústria de grande porte em Curitiba e que vai produzir derivados da borracha – pneus e outros. É a partir deste investimento que surgiu a ideia de disseminar a cultura no Estado.
O plantio de seringueira serve como reserva legal, a parte de floresta obrigatória para propriedades acima de quatro módulos fiscais, o que em Paranavaí equivale a 80 hectares. Também é importante como diversificação de culturas, podendo ser implantada em consórcio com outras atividades.
Limberger complementa que Paranavaí, através da Secretaria de Agricultura, está apoiando a iniciativa, bem recebida pelo prefeito Rogério Lorenzetti. Ele se mostrou otimista com a nova possibilidade econômica para a região, complementa o engenheiro.