Bolsa família ajudou a reduzir extrema pobreza em 28% no Brasil, diz estudo
O investimento no Programa Bolsa Família tem impacto direto na economia brasileira. É isso que aponta o estudo “Efeitos macroeconômicos do Programa Bolsa Família – uma análise comparativa das transferências sociais”, realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgado ontem (15). Segundo o estudo, a cada R$ 1 investido no programa gera um retorno de R$ 1,78 para a economia brasileira e um efeito multiplicador de R$ 2,40 sobre o consumo final das famílias.
Em termos de redução de pobreza e de retorno à economia, conforme o estudo, o Bolsa Família é o programa de transferência de renda condicionada que consegue o maior resultado com menor custo para o governo. O programa do governo brasileiro foi comparado a outras sete transferências públicas. O Bolsa Família, por exemplo, tem impacto 369% maior na redução de desigualdade em relação aos benefícios previdenciários. O investimento anual no programa pelo governo federal é de R$ 24 bilhões e representa apenas 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil.
“A primeira coisa que esse resultado mostra é que essas políticas de inclusão social são determinantes não só para melhorar a vida das pessoas, claro que a política só já valeria a pena, mas tem um papel muito grande como instrumento de alavancagem do desenvolvimento local. O estudo já prova isso. As pessoas recebem o Bolsa Família, gastam no seu local de moradia, no seu bairro, na sua cidade, no interior, e com isso fortalecem o comércio local, fazendo então com que a economia também se torne autossustentável”, avalia o deputado estadual, Ênio Verri (PT).
Além do impacto sobre a economia, o estudo mostrou que, entre 2002 e 2012, a proporção de brasileiros vivendo com menos de R$ 70 reais caiu de 8,8% para 3,6%. Os dados representam, segundo o Ipea, uma redução de 28% na miséria no país. Ainda de acordo com os dados do estudo, sem o Bolsa Família, a extrema pobreza seria de 4,9%, ou seja, 36% maior que o observado no programa. “O programa é o principal símbolo na busca da igualdade”, destacou o presidente do Ipea e ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), Marcelo Neri.
O índice de pobreza caiu em 80% dos municípios brasileiros. E, entre 2001 e 2012, a renda dos 10% mais pobre foi elevada em 120,22%. Já a renda dos 10% mais ricos subiu 26,4% no mesmo período. Atualmente, o Bolsa Família atende 13,8 milhões de famílias no país, o que representa cerca de 50 milhões de pessoas.
Os dados do estudo do Ipea não contemplam os resultados de outros programas do governo federal como o Brasil Carinhoso e o Plano Brasil sem Miséria. A ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Tereza Campello, salientou que somente com o Brasil sem Miséria, foi possível tirar em dois anos 22 milhões de pessoas da extrema pobreza. Ainda segundo a ministra, com esse programa houve um aumento real de 55% no valor o benefício recebido pelas famílias.
Em termos de redução de pobreza e de retorno à economia, conforme o estudo, o Bolsa Família é o programa de transferência de renda condicionada que consegue o maior resultado com menor custo para o governo. O programa do governo brasileiro foi comparado a outras sete transferências públicas. O Bolsa Família, por exemplo, tem impacto 369% maior na redução de desigualdade em relação aos benefícios previdenciários. O investimento anual no programa pelo governo federal é de R$ 24 bilhões e representa apenas 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil.
“A primeira coisa que esse resultado mostra é que essas políticas de inclusão social são determinantes não só para melhorar a vida das pessoas, claro que a política só já valeria a pena, mas tem um papel muito grande como instrumento de alavancagem do desenvolvimento local. O estudo já prova isso. As pessoas recebem o Bolsa Família, gastam no seu local de moradia, no seu bairro, na sua cidade, no interior, e com isso fortalecem o comércio local, fazendo então com que a economia também se torne autossustentável”, avalia o deputado estadual, Ênio Verri (PT).
Além do impacto sobre a economia, o estudo mostrou que, entre 2002 e 2012, a proporção de brasileiros vivendo com menos de R$ 70 reais caiu de 8,8% para 3,6%. Os dados representam, segundo o Ipea, uma redução de 28% na miséria no país. Ainda de acordo com os dados do estudo, sem o Bolsa Família, a extrema pobreza seria de 4,9%, ou seja, 36% maior que o observado no programa. “O programa é o principal símbolo na busca da igualdade”, destacou o presidente do Ipea e ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), Marcelo Neri.
O índice de pobreza caiu em 80% dos municípios brasileiros. E, entre 2001 e 2012, a renda dos 10% mais pobre foi elevada em 120,22%. Já a renda dos 10% mais ricos subiu 26,4% no mesmo período. Atualmente, o Bolsa Família atende 13,8 milhões de famílias no país, o que representa cerca de 50 milhões de pessoas.
Os dados do estudo do Ipea não contemplam os resultados de outros programas do governo federal como o Brasil Carinhoso e o Plano Brasil sem Miséria. A ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Tereza Campello, salientou que somente com o Brasil sem Miséria, foi possível tirar em dois anos 22 milhões de pessoas da extrema pobreza. Ainda segundo a ministra, com esse programa houve um aumento real de 55% no valor o benefício recebido pelas famílias.