1ª Cavalgada Cidade de Paranavaí está cancelada
Devido à ocorrência da doença mormo em animais, na cidade de Paraíso do Norte, a 1ª Cavalgada Cidade de Paranavaí foi cancelada. O evento estava marcado para acontecer no dia 15 de dezembro, junto com a Festa do Costelão Fogo de Chão, no Parque de Exposições de Paranavaí.
A medida se deu necessário devido à portaria 325/2013 expedida pela Agência de Defesa Animal (Adapar), que exige o exame de sanidade feito por laboratório credenciado em São Paulo.
Para os organizadores, “fica difícil realizar um evento com grande aglomeração de animais equestres, nem todos os proprietários têm condições e interesse em fazer os exames necessários, devido aos custos, tempo e a própria utilização. Numa cavalgada, 90% são animais comuns, somente para passeio ou trabalho no campo. Outros 10% são de raça, para competição, desfile e morfologia, que teriam interesse na realização dos exames”. comentou Denílson Felizardo, coordenador da cavalgada.
“Não faltará oportunidade para realizarmos a cavalgada numa outra data. O dia 15 de dezembro foi escolhido para comemorarmos o aniversário de Paranavaí e estaríamos colaborando com o Costelão Fogo de Chão, prato típico e tradicional festa paranavaiense. A região Noroeste é participativa e gosta de eventos equestres como cavalgada, queremos tradicionalizar este evento em Paranavaí”, disse David Torres, também coordenador da cavalgada.
ENTENDA O MORMO – O mormo, também conhecido como lamparão, é uma doença infectocontagiosa que acomete equídeos e tem como agente etiológico a bactéria Burkholderia mallei. Pode também ser contraída por outros animais como o cão, gato, bode e até o homem.
Esta enfermidade é conhecida há vários séculos e no ano de 1968, foi considerada extinta no Brasil. No entanto, estudos sorológicos realizados nos anos de 1999 e 2000 detectaram a presença da doença em alguns estados do Nordeste brasileiro. Já nos Estados Unidos e na Europa, esta doença foi erradicada; na África e Ásia frequentemente é diagnosticada.
A infecção por esta bactéria se dá através do contato com fluídos corporais dos animais doentes, como pus, urina, secreção nasal e fezes. Este agente pode penetrar no organismo pela via digestiva, respiratória, genital ou cutânea (através de alguma lesão), alcançando a circulação sanguínea, indo alojar-se em alguns órgãos, em especial, nos pulmões e fígado.
Esta bactéria possui um período de incubação de aproximadamente 4 dias.
Esta doença pode apresentar-se na forma aguda ou crônica, de modo que a primeira é mais comum nos asininos e muares e a segunda, em equinos. Na forma aguda, os sintomas apresentados pelos animais são: febre, prostração, fraqueza e anorexia; surgimento de pústulas na mucosa nasal que viram úlceras profundas que geram uma descarga purulenta, tornando-se sanguinolenta posteriormente, podendo comprometer o aparelho respiratório surgindo dispneia.
Já a forma crônica localiza-se na pele, fossas nasais, laringe, traqueia, pulmões (evolução mais lenta do que a aguda); a localização cutânea pode ser similar à aguda, no entanto mais branda.
O controle do mormo é baseado no isolamento da área que contém animais doentes, sacrifício destes animais positivos, isolamento e reteste dos suspeitos, cremação dos corpos dos infectados.
A medida se deu necessário devido à portaria 325/2013 expedida pela Agência de Defesa Animal (Adapar), que exige o exame de sanidade feito por laboratório credenciado em São Paulo.
Para os organizadores, “fica difícil realizar um evento com grande aglomeração de animais equestres, nem todos os proprietários têm condições e interesse em fazer os exames necessários, devido aos custos, tempo e a própria utilização. Numa cavalgada, 90% são animais comuns, somente para passeio ou trabalho no campo. Outros 10% são de raça, para competição, desfile e morfologia, que teriam interesse na realização dos exames”. comentou Denílson Felizardo, coordenador da cavalgada.
“Não faltará oportunidade para realizarmos a cavalgada numa outra data. O dia 15 de dezembro foi escolhido para comemorarmos o aniversário de Paranavaí e estaríamos colaborando com o Costelão Fogo de Chão, prato típico e tradicional festa paranavaiense. A região Noroeste é participativa e gosta de eventos equestres como cavalgada, queremos tradicionalizar este evento em Paranavaí”, disse David Torres, também coordenador da cavalgada.
ENTENDA O MORMO – O mormo, também conhecido como lamparão, é uma doença infectocontagiosa que acomete equídeos e tem como agente etiológico a bactéria Burkholderia mallei. Pode também ser contraída por outros animais como o cão, gato, bode e até o homem.
Esta enfermidade é conhecida há vários séculos e no ano de 1968, foi considerada extinta no Brasil. No entanto, estudos sorológicos realizados nos anos de 1999 e 2000 detectaram a presença da doença em alguns estados do Nordeste brasileiro. Já nos Estados Unidos e na Europa, esta doença foi erradicada; na África e Ásia frequentemente é diagnosticada.
A infecção por esta bactéria se dá através do contato com fluídos corporais dos animais doentes, como pus, urina, secreção nasal e fezes. Este agente pode penetrar no organismo pela via digestiva, respiratória, genital ou cutânea (através de alguma lesão), alcançando a circulação sanguínea, indo alojar-se em alguns órgãos, em especial, nos pulmões e fígado.
Esta bactéria possui um período de incubação de aproximadamente 4 dias.
Esta doença pode apresentar-se na forma aguda ou crônica, de modo que a primeira é mais comum nos asininos e muares e a segunda, em equinos. Na forma aguda, os sintomas apresentados pelos animais são: febre, prostração, fraqueza e anorexia; surgimento de pústulas na mucosa nasal que viram úlceras profundas que geram uma descarga purulenta, tornando-se sanguinolenta posteriormente, podendo comprometer o aparelho respiratório surgindo dispneia.
Já a forma crônica localiza-se na pele, fossas nasais, laringe, traqueia, pulmões (evolução mais lenta do que a aguda); a localização cutânea pode ser similar à aguda, no entanto mais branda.
O controle do mormo é baseado no isolamento da área que contém animais doentes, sacrifício destes animais positivos, isolamento e reteste dos suspeitos, cremação dos corpos dos infectados.