Alto preço beneficia produtores da região
Uma das principais atividades rurais do Noroeste do Paraná, a mandiocultura passa por um momento peculiar. É que a seca que afeta os estados do Nordeste do Brasil está impulsionando a procura pela raiz produzida em Paranavaí e nos municípios da região. E com o aumento da demanda, o preço também sobe.
De acordo com o engenheiro agrônomo e produtor rural Cleto Lanziani Janeiro, a atual situação é positiva. O custo de produção varia de R$ 260 a R$ 280 por tonelada, mas a comercialização está em torno de R$ 400. “Com esse valor, o produtor consegue ser bem remunerado”, disse.
Mas, se o cenário é favorável para quem produz mandioca, na indústria de fécula há preocupação. O empresário Ivo Pierin Junior afirmou que os altos preços precisam ser repassados para a indústria consumidora. “Não podemos vender abaixo do custo, mas o mercado vai se ajustando”.
Com os custos mais elevados, surge uma concorrência que pode interferir no desempenho da indústria de fécula de mandioca. “O amido de milho começa a ganhar espaço, o que pode causar reflexos negativos no futuro”, avaliou Pierin Junior.
CRISE NO NORDESTE – A seca que afeta os estados do Nordeste do Brasil desde o ano passado comprometeu as plantações de mandioca naquela região. Com isso, a procura pela produção do Centro-Sul do país aumentou, especialmente por causa do consumo de farinha de mandioca, muito comum entre os nordestinos.
Na avaliação do empresário Pierin Junior, ainda não há sinais de que a mandiocultura do Nordeste esteja se recuperando. Na prática, significa que “a tendência natural é a produção em nossa região aumentar”. Momento oportuno para que os produtores do Noroeste do Paraná conquistem novos mercados.
De acordo com o engenheiro agrônomo e produtor rural Cleto Lanziani Janeiro, a atual situação é positiva. O custo de produção varia de R$ 260 a R$ 280 por tonelada, mas a comercialização está em torno de R$ 400. “Com esse valor, o produtor consegue ser bem remunerado”, disse.
Mas, se o cenário é favorável para quem produz mandioca, na indústria de fécula há preocupação. O empresário Ivo Pierin Junior afirmou que os altos preços precisam ser repassados para a indústria consumidora. “Não podemos vender abaixo do custo, mas o mercado vai se ajustando”.
Com os custos mais elevados, surge uma concorrência que pode interferir no desempenho da indústria de fécula de mandioca. “O amido de milho começa a ganhar espaço, o que pode causar reflexos negativos no futuro”, avaliou Pierin Junior.
CRISE NO NORDESTE – A seca que afeta os estados do Nordeste do Brasil desde o ano passado comprometeu as plantações de mandioca naquela região. Com isso, a procura pela produção do Centro-Sul do país aumentou, especialmente por causa do consumo de farinha de mandioca, muito comum entre os nordestinos.
Na avaliação do empresário Pierin Junior, ainda não há sinais de que a mandiocultura do Nordeste esteja se recuperando. Na prática, significa que “a tendência natural é a produção em nossa região aumentar”. Momento oportuno para que os produtores do Noroeste do Paraná conquistem novos mercados.