Nova norma fixa temperatura mínima dentro de apartamento
Sentir frio do lado de fora de casa pode não ser bom, mas não adianta reclamar – o único jeito é se agasalhar. Do lado de dentro, porém, será possível questionar a construtora se o apartamento entregue for frio demais.
Padrões mínimos de qualidade para habitações em quesitos como conforto acústico e térmico terão de ser observados pela norma de desempenho de edificações, em vigor desde o dia 19 deste mês.
Válida em todo o Brasil para projetos protocolados nas prefeituras a partir desta data, a norma começará a ser sentida quando novas construções ficarem prontas – para prédios, em geral, daqui a cerca de três anos.
A temperatura em ambientes internos, como sala e quarto, deverá ser 3ºC maior do que a estabelecida pela norma como padrão para um dia de inverno na cidade em que o edifício for erguido, diz Geórgia Grace, assessora técnica Câmara Brasileira da Indústria da Construção.
Essa exigência é válida para o Sul e parte do Centro-Oeste e Sudeste, em cidades como São Paulo, Rio e Brasília.
Por que as paredes aqui não evitam o esfriamento da casa, como em alguns países desenvolvidos?
Para Ivanor Fantin, assessor técnico do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Paraná, as construções precisam se adaptar ao clima brasileiro. "Não vamos fazer paredes como na Alemanha. Seria um custo sem justificativa. Lá fazem paredes mais grossas para reter o calor da calefação".
Padrões mínimos de qualidade para habitações em quesitos como conforto acústico e térmico terão de ser observados pela norma de desempenho de edificações, em vigor desde o dia 19 deste mês.
Válida em todo o Brasil para projetos protocolados nas prefeituras a partir desta data, a norma começará a ser sentida quando novas construções ficarem prontas – para prédios, em geral, daqui a cerca de três anos.
A temperatura em ambientes internos, como sala e quarto, deverá ser 3ºC maior do que a estabelecida pela norma como padrão para um dia de inverno na cidade em que o edifício for erguido, diz Geórgia Grace, assessora técnica Câmara Brasileira da Indústria da Construção.
Essa exigência é válida para o Sul e parte do Centro-Oeste e Sudeste, em cidades como São Paulo, Rio e Brasília.
Por que as paredes aqui não evitam o esfriamento da casa, como em alguns países desenvolvidos?
Para Ivanor Fantin, assessor técnico do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Paraná, as construções precisam se adaptar ao clima brasileiro. "Não vamos fazer paredes como na Alemanha. Seria um custo sem justificativa. Lá fazem paredes mais grossas para reter o calor da calefação".