Prefeito é acusado de dizer que Hitler talvez não tenha matado o suficiente
O deputado francês Gilles Bourdouleix, 53, do partido de centro-direita UDI (União dos Democratas e Independentes), é acusado de racismo por supostamente ter dito a um grupo de ciganos que "Hitler talvez não tenha matado o suficiente".
Bourdouleix, que acumula o cargo de deputado federal com o de prefeito de Chloet, a cerca de 140 quilômetros a oeste da capital nacional, Paris, visitava um campo de ciganos na cidade ontem quando fez a afirmação.
Ele se envolveu em uma discussão com os ocupantes de cerca de 150 caravanas de ciganos instaladas sem autorização em um terreno agrícola na cidade de 50 mil habitantes.
Segundo fontes, ele tentava convencer o grupo a deixar o local quando, recebido com acusações de nazismo e autoritarismo, afirmou: "Pois Hitler talvez não tenha matado [ciganos] o suficiente".
Os ciganos se instalaram no local depois de serem desalojados do acampamento onde estavam instalados por causa de obras em uma rodovia.
O político negou a declaração e anunciou em um comunicado que iria processar o jornal por "difamação e atentado contra a honra e a imagem".
Porém, o jornal local "Courrier de L’Ouest", que primeiro noticiou o incidente, publicou em seu site uma gravação que comprovaria a acusação. Bourdouleix acusou o jornalista de fazer uma "montagem escandalosa".
O presidente da UDI, Jean-Louis Borloo, condenou as palavras de Bourdouleix e convocou a direção do partido a examinar as medidas cabíveis, que podem incluir a expulsão do político.
Nos verões, os ciganos franceses – cerca de 500 mil pessoas, segundo estimativas oficiais – circulam pela França em caravanas durante as quais visitam parentes e vendem produtos em mercados no sul do país
Bourdouleix, que acumula o cargo de deputado federal com o de prefeito de Chloet, a cerca de 140 quilômetros a oeste da capital nacional, Paris, visitava um campo de ciganos na cidade ontem quando fez a afirmação.
Ele se envolveu em uma discussão com os ocupantes de cerca de 150 caravanas de ciganos instaladas sem autorização em um terreno agrícola na cidade de 50 mil habitantes.
Segundo fontes, ele tentava convencer o grupo a deixar o local quando, recebido com acusações de nazismo e autoritarismo, afirmou: "Pois Hitler talvez não tenha matado [ciganos] o suficiente".
Os ciganos se instalaram no local depois de serem desalojados do acampamento onde estavam instalados por causa de obras em uma rodovia.
O político negou a declaração e anunciou em um comunicado que iria processar o jornal por "difamação e atentado contra a honra e a imagem".
Porém, o jornal local "Courrier de L’Ouest", que primeiro noticiou o incidente, publicou em seu site uma gravação que comprovaria a acusação. Bourdouleix acusou o jornalista de fazer uma "montagem escandalosa".
O presidente da UDI, Jean-Louis Borloo, condenou as palavras de Bourdouleix e convocou a direção do partido a examinar as medidas cabíveis, que podem incluir a expulsão do político.
Nos verões, os ciganos franceses – cerca de 500 mil pessoas, segundo estimativas oficiais – circulam pela França em caravanas durante as quais visitam parentes e vendem produtos em mercados no sul do país