Renda de pobres cresceu 550% mais rápido do que dos ricos, diz ministro
Nos últimos dez anos, a renda dos 10% mais pobres cresceu 550% mais rápido que a renda dos 10% mais ricos no Brasil, afirmou anteontem o ministro-chefe interino da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência, Marcelo Neri.
Em discurso de abertura no seminário que comemora uma década do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), o chamado Conselhão, Neri ressaltou a importância da queda da desigualdade nos últimos dez anos.
Diante das recentes manifestações, porém, o ministro interino disse que maior desafio do órgão agora é "interagir" com a sociedade e "conjuntamente" com ela aconselhar a presidente Dilma Rousseff.
"O CDES reconhece todas essas mudanças, a redução inédita da desigualdade, mas temos hoje um movimento da sociedade desencadeado por mais mudanças", afirmou.
O Conselhão criado em maio de 2003, no governo Lula, é composto por representantes de diversos setores da sociedade civil, como empresários e pessoas ligadas a movimentos sociais. Ele tem como objetivo assessorar a Presidência da República na elaboração de políticas públicas.
O seminário realizado anteontem tem foco no impacto do cenário internacional sobre o desenvolvimento do país. O diretor eleito da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevedo, destacou que anteontem os emergentes não são mais vistos como países que merecem ajuda, mas como polos de contribuição para o desenvolvimento.
Ele observou que a crise de 2008 continua tendo impacto no mundo e que os países desenvolvidos vão se recuperar muito gradativamente, num cenário de desemprego alto, que aumenta a sensibilidade política nas nações ricas.
Em discurso de abertura no seminário que comemora uma década do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), o chamado Conselhão, Neri ressaltou a importância da queda da desigualdade nos últimos dez anos.
Diante das recentes manifestações, porém, o ministro interino disse que maior desafio do órgão agora é "interagir" com a sociedade e "conjuntamente" com ela aconselhar a presidente Dilma Rousseff.
"O CDES reconhece todas essas mudanças, a redução inédita da desigualdade, mas temos hoje um movimento da sociedade desencadeado por mais mudanças", afirmou.
O Conselhão criado em maio de 2003, no governo Lula, é composto por representantes de diversos setores da sociedade civil, como empresários e pessoas ligadas a movimentos sociais. Ele tem como objetivo assessorar a Presidência da República na elaboração de políticas públicas.
O seminário realizado anteontem tem foco no impacto do cenário internacional sobre o desenvolvimento do país. O diretor eleito da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevedo, destacou que anteontem os emergentes não são mais vistos como países que merecem ajuda, mas como polos de contribuição para o desenvolvimento.
Ele observou que a crise de 2008 continua tendo impacto no mundo e que os países desenvolvidos vão se recuperar muito gradativamente, num cenário de desemprego alto, que aumenta a sensibilidade política nas nações ricas.