Após prisões, delegado-geral anuncia reestruturação do Denarc
SÃO PAULO (Folhapress) – O delegado-geral da Polícia Civil, Maurício Blazek, afirmou ontem que o Denarc (departamento de narcóticos) passará por uma reestruturação. O anúncio aconteceu após a prisão de policiais do departamento sob suspeita de envolvimento com o tráfico de drogas.
Os detalhes da reestruturação deverão ser decididos amanhã, quando ocorrerá uma reunião com a presença do diretor do Denarc, Marco Antônio de Paula Santos, e o secretário de Segurança, Fernando Grella Vieira.
Ao todo, foram presos ontem sete policiais civis, sendo dois deles delegados. O chefe do setor de inteligência do departamento, Clemente Castilhone Junior, está entre os presos. O advogado dele, João Batista Augusto Júnior, disse que ele não tem envolvimento com os crimes, mas não teve acesso ao caso ainda.
Investigações apontam que policiais recebiam entre R$ 200 mil e R$ 300 mil anualmente para passar informações para as quadrilhas dos traficantes. O grupo ainda recebia uma quantia mensal que ainda está sendo averiguada. Com isso, foram expedido 13 mandados de prisão – seis suspeitos estão foragidos.
A operação de ontem é resultado de uma investigação iniciada em outubro do ano passado, contra o Wanderson Nilton Paula Lima, o Andinho, preso desde 2002. Ele está atualmente na penitenciária 2 de Presidente Venceslau, mas, segundo as investigações, ainda comanda o tráfico na região de Campinas (a 93 km de São Paulo).
Escutas telefônicas usadas durante as investigações, levaram à identificação dos policiais envolvidos. Eles são investigados por formação de quadrilha armada, extorsão, extorsão mediante sequestro e corrupção. Parte dos policiais detidos durante a operação de ontem, no entanto, não pertenceria à quadrilha, mas vazou informação da ação desencadeada para a prisão dos suspeitos.
Os investigadores, coordenados pelo Gaeco (grupo de promotores que investiga o crime organizado) de Campinas, também cumpriram dois mandados de busca e apreensão no Denarc e no 10º DP de Campinas.
Os detalhes da reestruturação deverão ser decididos amanhã, quando ocorrerá uma reunião com a presença do diretor do Denarc, Marco Antônio de Paula Santos, e o secretário de Segurança, Fernando Grella Vieira.
Ao todo, foram presos ontem sete policiais civis, sendo dois deles delegados. O chefe do setor de inteligência do departamento, Clemente Castilhone Junior, está entre os presos. O advogado dele, João Batista Augusto Júnior, disse que ele não tem envolvimento com os crimes, mas não teve acesso ao caso ainda.
Investigações apontam que policiais recebiam entre R$ 200 mil e R$ 300 mil anualmente para passar informações para as quadrilhas dos traficantes. O grupo ainda recebia uma quantia mensal que ainda está sendo averiguada. Com isso, foram expedido 13 mandados de prisão – seis suspeitos estão foragidos.
A operação de ontem é resultado de uma investigação iniciada em outubro do ano passado, contra o Wanderson Nilton Paula Lima, o Andinho, preso desde 2002. Ele está atualmente na penitenciária 2 de Presidente Venceslau, mas, segundo as investigações, ainda comanda o tráfico na região de Campinas (a 93 km de São Paulo).
Escutas telefônicas usadas durante as investigações, levaram à identificação dos policiais envolvidos. Eles são investigados por formação de quadrilha armada, extorsão, extorsão mediante sequestro e corrupção. Parte dos policiais detidos durante a operação de ontem, no entanto, não pertenceria à quadrilha, mas vazou informação da ação desencadeada para a prisão dos suspeitos.
Os investigadores, coordenados pelo Gaeco (grupo de promotores que investiga o crime organizado) de Campinas, também cumpriram dois mandados de busca e apreensão no Denarc e no 10º DP de Campinas.