Volta de Paulo Autuori ao time do São Paulo é destaque em Salvador
SÃO PAULO – "Logo no dia de sua apresentação, ele avisou para a gente que não queria ser chamado de professor. Disse que era só Paulo ou então Paulo Autuori. Só isso já mostra como ele é educado, diferente".
O lateral direito Cicinho, hoje no turco Sivasspor, lembra perfeitamente do dia 14 de julho de 2005. Com uma goleada por 4 a 0 sobre o Atlético-PR, o São Paulo se sagrou campeão da Libertadores. O primeiro dos dois títulos – o segundo foi o Mundial no mesmo ano – que colocariam Autuori na história do clube.
Oito anos após a conquista, o técnico reestreia neste domingo na equipe na qual viveu seus dias mais vitoriosos e tenta tirá-la do caos.
A partida contra o Vitória, fora de casa, pela sétima rodada do Brasileiro, é a chance de acabar com a sequência são-paulina de quatro derrotas consecutivas e começar a estender também ao presente o sucesso do passado.
"Estrear neste dia não representa nada. A conquista foi boa, mas passou. O que quero é poder comemorar no futuro mais datas como essa", disse o treinador.
Mas, se Autuori prefere deixar de lado os acontecimentos de oito anos atrás, os jogadores fazem questão de manter a lembrança em dia.
"Nunca trabalhei num ambiente como aquele. Fiquei seis meses no São Paulo e parece que foram três anos", afirma o ex-atacante e atualmente empresário Luizão.
O ex-centroavante, na época já com 29 anos, lembra até hoje como o técnico o convenceu a correr e marcar como um "garoto de 24 anos".
"Ele nunca precisou gritar com a gente. Ele só tinha que olhar que a gente já sabia que estava bravo", completa.
Luizão só lamenta ter deixado o São Paulo depois da Libertadores e não ter participado da conquista do Mundial de Clubes, em dezembro.
A preleção que preparou os jogadores para a vitória por 1 a 0 sobre o Liverpool na final do torneio da Fifa é citada até hoje pelo goleiro e capitão Rogério como a melhor que ele ouviu durante toda a sua carreira.
Por pouco mais de 20 minutos, Autuori inflamou um grupo de jogadores que acreditava no título do clube inglês e o convenceu de que sair do Japão com o terceiro título mundial do São Paulo era, sim, uma tarefa possível.
"A preparação para o jogo começou quando ganhamos a Libertadores. Ele deu dez dias de folga para os titulares e falou para ninguém treinar na folga, só curtir a família e se divertir porque quando voltássemos iríamos trabalhar para sermos campeões mundiais", relata Cicinho.
A estratégia deu certo, e Autuori se eternizou na história do São Paulo. Hoje, ele começa a mostrar se essa trama só terá bons momentos.
VITÓRIA
Wílson; Nino Paraíba, Victor Ramos, Gabriel Paulista e Danilo Tarracha; Michel e Cáceres; Maxi Biancuchi, Renato Cajá e Escudero; Dinei. Técnico: Caio Júnior
SÃO PAULO
Rogério; Douglas, Lúcio, Rhodolfo e Juan; Wellington, Denilson, Jadson e Ganso; Osvaldo e Aloísio. Técnico: Paulo Autuori
Estádio: Barradão, em Salvador (BA)
Árbitro: Francisco Carlos do Nascimento (AL)
Horário: 16h
O lateral direito Cicinho, hoje no turco Sivasspor, lembra perfeitamente do dia 14 de julho de 2005. Com uma goleada por 4 a 0 sobre o Atlético-PR, o São Paulo se sagrou campeão da Libertadores. O primeiro dos dois títulos – o segundo foi o Mundial no mesmo ano – que colocariam Autuori na história do clube.
Oito anos após a conquista, o técnico reestreia neste domingo na equipe na qual viveu seus dias mais vitoriosos e tenta tirá-la do caos.
A partida contra o Vitória, fora de casa, pela sétima rodada do Brasileiro, é a chance de acabar com a sequência são-paulina de quatro derrotas consecutivas e começar a estender também ao presente o sucesso do passado.
"Estrear neste dia não representa nada. A conquista foi boa, mas passou. O que quero é poder comemorar no futuro mais datas como essa", disse o treinador.
Mas, se Autuori prefere deixar de lado os acontecimentos de oito anos atrás, os jogadores fazem questão de manter a lembrança em dia.
"Nunca trabalhei num ambiente como aquele. Fiquei seis meses no São Paulo e parece que foram três anos", afirma o ex-atacante e atualmente empresário Luizão.
O ex-centroavante, na época já com 29 anos, lembra até hoje como o técnico o convenceu a correr e marcar como um "garoto de 24 anos".
"Ele nunca precisou gritar com a gente. Ele só tinha que olhar que a gente já sabia que estava bravo", completa.
Luizão só lamenta ter deixado o São Paulo depois da Libertadores e não ter participado da conquista do Mundial de Clubes, em dezembro.
A preleção que preparou os jogadores para a vitória por 1 a 0 sobre o Liverpool na final do torneio da Fifa é citada até hoje pelo goleiro e capitão Rogério como a melhor que ele ouviu durante toda a sua carreira.
Por pouco mais de 20 minutos, Autuori inflamou um grupo de jogadores que acreditava no título do clube inglês e o convenceu de que sair do Japão com o terceiro título mundial do São Paulo era, sim, uma tarefa possível.
"A preparação para o jogo começou quando ganhamos a Libertadores. Ele deu dez dias de folga para os titulares e falou para ninguém treinar na folga, só curtir a família e se divertir porque quando voltássemos iríamos trabalhar para sermos campeões mundiais", relata Cicinho.
A estratégia deu certo, e Autuori se eternizou na história do São Paulo. Hoje, ele começa a mostrar se essa trama só terá bons momentos.
VITÓRIA
Wílson; Nino Paraíba, Victor Ramos, Gabriel Paulista e Danilo Tarracha; Michel e Cáceres; Maxi Biancuchi, Renato Cajá e Escudero; Dinei. Técnico: Caio Júnior
SÃO PAULO
Rogério; Douglas, Lúcio, Rhodolfo e Juan; Wellington, Denilson, Jadson e Ganso; Osvaldo e Aloísio. Técnico: Paulo Autuori
Estádio: Barradão, em Salvador (BA)
Árbitro: Francisco Carlos do Nascimento (AL)
Horário: 16h