Centrais sindicais fazem paralisação conjunta no dia 11 de julho

SÃO PAULO – Em reunião na manhã de ontem, as centrais sindicais definiram o dia 11 de julho como data para os protestos que farão em todo país. "Será em um dia nacional de luta com greves e manifestações em todos os Estados", disse o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva.
"Vamos parar contra a inflação e para pedir também mudanças na política econômica do governo”.
Conforme a Folha de S.Paulo antecipou na edição de ontem, as cinco centrais sindicais decidiram realizar os atos para pedir a retomada das negociações da pauta dos trabalhadores, aproveitando a onda de protestos que vêm pedindo qualidade no transporte público e contrárias ao aumento das tarifas.
Na pauta das centrais sindicais estão o fim do fator previdenciário, a redução da jornada de trabalho para 40 horas e contra o projeto de lei que permite ampliar a terceirização.
Também estão na pauta o direito de greve dos servidores e o fim das demissões imotivadas para diminuir a rotatividade de empregos. Essas duas últimas reivindicações se referem às convenções da OIT 151 e 158.
A reunião durou cerca de duas horas e participaram dirigentes das cinco centrais reconhecidas pelo governo: Força, CUT, UGT, CTB e Nova Central, além da CSP-Conlutas e CGTB.
As centrais querem mais recursos em educação, saúde, transporte e segurança.
As manifestações não são vinculadas à greve geral que está sendo marcada pelas redes sociais para o dia 1 de julho.