Secretaria do Meio Ambiente adere ao movimento “Nós Podemos Paraná”

CURITIBA – O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Luiz Eduardo Cheida, assinou, ontem, o termo de adesão ao movimento “Nós Podemos Paraná” – idealizado pela Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) e que reúne instituições públicas, privadas e do terceiro setor para potencializar as ações já existentes e implementar novas ações focadas nas metas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).
”Nossa principal contribuição será no processo de educação ambiental. Nossos esforços serão para que a sociedade entenda a questão ambiental como uma questão social”, declarou Cheida.
Em 2000, a Organização das Nações Unidas (ONU), ao analisar os maiores problemas mundiais, estabeleceu oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), que no Brasil são chamados de oito Jeitos de Mudar o Mundo. Eles devem ser atingidos por todos os países até 2015.
Os oito objetivos são: o fim da fome e da miséria, educação básica de qualidade para todos, igualdade entre os sexos e a valorização da mulher, redução da mortalidade infantil, melhorar a saúde das gestantes, combate a Aids, malária e outras doenças, qualidade de vida e respeito ao meio ambiente, e o desenvolvimento.
METAS – “Até 2015, um dos nossos desafios, mais do que preservar o meio ambiente, é convencer as pessoas de que nós somos o meio ambiente. E para isso contamos com a participação efetiva do Governo do Estado e com o ativo e atuante trabalho da Secretaria do Meio Ambiente”, disse o presidente da Fiep, Edson Campagnolo.
Campagnolo lembra que a responsabilidade ambiental do setor produtivo – aliado aos projetos e ações da Secretaria do Meio Ambiente – são essenciais para o fortalecimento do processo de conscientização e educação ambiental.
”A indústria evoluiu muito na última década, assumindo cada vez mais o seu compromisso de cuidado com o meio ambiente”.
O sétimo Objetivo de Desenvolvimento do Milênio é “Qualidade de vida e respeito ao meio ambiente”. No Paraná, o objetivo é garantir a preservação dos 8% restantes de cobertura vegetal do estado, a recuperação dos corredores de biodiversidade e melhorar a gestão dos mais de 3 milhões de hectares das 364 Unidades de Conservação, públicas e particulares.