Seleção chega a Goiânia e vê protesto solitário contra Marin
GOIÂNIA (Folhapress) – A seleção brasileira desembarcou ontem à tarde em Goiânia para o período de treinamento que antecede o amistoso contra a França, domingo, em Porto Alegre, e a disputa da Copa das Confederações, a partir de 15.
Os jogadores chegaram ao hotel e foram recebidos por cerca de 50 torcedores, a maioria deles homens. As "neymarzetes" não compareceram ao local, já que o atacante Neymar foi apresentado ao Barcelona horas antes.
Em meio aos adolescentes, um protesto solitário contra o presidente da CBF José Maria Marin. O estudante de engenharia civil Mucio Guimarães, 20, levou um cartaz no qual estava escrito "Fora, Marin".
"Vim protestar porque Marin foi apoiador da ditadura, ele é a continuidade do [ex-presidente] Ricardo Teixeira e é essa turma que está organizando a Copa do Mundo", disse o torcedor do Goiás.
Alguns torcedores, em meio a gritos, tentaram conseguir autógrafos dos jogadores. Mas nenhum atleta parou para atender aos goianos na porta do hotel.
Não é a primeira vez que há manifestação contra Marin ligando o nome do dirigente à ditadura militar. Até sindicalistas, deputados estaduais e federais já fizeram manifestação pedindo a saída do presidente da CBF do comando da entidade. Marin foi governador "biônico" de São Paulo e deputado nos anos 1960 e 1970.
Em abril, a Câmara dos Deputados convidou o presidente da CBF para um debate sobre a sua relação com os órgãos do regime militar. Ivo Herzog, filho do jornalista Vladimir Herzog – morto pela ditadura militar em 1975 -, afirma que Marin contribuiu para a perseguição contra o seu pai.
Os jogadores chegaram ao hotel e foram recebidos por cerca de 50 torcedores, a maioria deles homens. As "neymarzetes" não compareceram ao local, já que o atacante Neymar foi apresentado ao Barcelona horas antes.
Em meio aos adolescentes, um protesto solitário contra o presidente da CBF José Maria Marin. O estudante de engenharia civil Mucio Guimarães, 20, levou um cartaz no qual estava escrito "Fora, Marin".
"Vim protestar porque Marin foi apoiador da ditadura, ele é a continuidade do [ex-presidente] Ricardo Teixeira e é essa turma que está organizando a Copa do Mundo", disse o torcedor do Goiás.
Alguns torcedores, em meio a gritos, tentaram conseguir autógrafos dos jogadores. Mas nenhum atleta parou para atender aos goianos na porta do hotel.
Não é a primeira vez que há manifestação contra Marin ligando o nome do dirigente à ditadura militar. Até sindicalistas, deputados estaduais e federais já fizeram manifestação pedindo a saída do presidente da CBF do comando da entidade. Marin foi governador "biônico" de São Paulo e deputado nos anos 1960 e 1970.
Em abril, a Câmara dos Deputados convidou o presidente da CBF para um debate sobre a sua relação com os órgãos do regime militar. Ivo Herzog, filho do jornalista Vladimir Herzog – morto pela ditadura militar em 1975 -, afirma que Marin contribuiu para a perseguição contra o seu pai.