Desabastecimento deixa Igreja sem vinho para eucaristia
SÃO PAULO (Folhapress) – A Igreja Católica da Venezuela informou ontem que tem dois meses de reservas de vinho usado para celebrar a eucaristia. Os templos podem ficar sem a bebida devido às dificuldades enfrentadas pela única fabricante do produto no país.
Em comunicado, o presidente da comissão de comunicação da Conferência Episcopal Venezuelana, monsenhor Roberto Lucker, disse que a Bodegas Pomar, responsável pelo fornecimento, não poderá mais prover o vinho necessário para a eucaristia por ter dificuldades para conseguir insumos para sua produção.
A empresa é uma das subsidiárias da Alimentos Polar, cujo dono é Lorenzo Mendoza, um dos empresários mais importantes do país e um dos maiores opositores ao presidente Nicolás Maduro. A Polar também é dona da maior fábrica venezuelana de fábrica de milho, ingrediente da arepa, base da alimentação local.
Lucker não descartou que possa pedir ajuda ao governo para importar o vinho para as igrejas, que é diferente do comum por ser natural e sem conservantes e mais difícil de encontrar. Ele sugeriu a importação de vinhos chilenos ou argentinos para suprir a necessidade em caráter provisório.
O desabastecimento na Venezuela foi aprofundado nos últimos meses, em especial por causa da instabilidade política e econômica provocada pela morte de Hugo Chávez. Além de alimentos, que são racionados há alguns anos, outros artigos básicos começaram a faltar nos supermercados, como papel higiênico.
Há duas semanas, o presidente Nicolás Maduro anunciou a liberação de recursos para aumentar a produção das fábricas expropriadas e da agricultura, além de conceder verba para compras em caráter emergencial em alguns setores.
A mais conhecida delas foi a liberação de 700 milhões de bolívares (R$ 162 milhões) para comprar milhões de unidades de papel higiênico, fraldas, absorventes, sabonetes e pasta de dente. Para os chavistas, a escassez de produtos faz parte de uma conspiração com a oposição para derrubar o governo.
Dentre eles, está Lorenzo Mendoza, dono da Alimentos Polar, maior fabricante de alimentos do país, que foi ameaçado diversas vezes pelo então presidente Hugo Chávez de expropriação.
Em comunicado, o presidente da comissão de comunicação da Conferência Episcopal Venezuelana, monsenhor Roberto Lucker, disse que a Bodegas Pomar, responsável pelo fornecimento, não poderá mais prover o vinho necessário para a eucaristia por ter dificuldades para conseguir insumos para sua produção.
A empresa é uma das subsidiárias da Alimentos Polar, cujo dono é Lorenzo Mendoza, um dos empresários mais importantes do país e um dos maiores opositores ao presidente Nicolás Maduro. A Polar também é dona da maior fábrica venezuelana de fábrica de milho, ingrediente da arepa, base da alimentação local.
Lucker não descartou que possa pedir ajuda ao governo para importar o vinho para as igrejas, que é diferente do comum por ser natural e sem conservantes e mais difícil de encontrar. Ele sugeriu a importação de vinhos chilenos ou argentinos para suprir a necessidade em caráter provisório.
O desabastecimento na Venezuela foi aprofundado nos últimos meses, em especial por causa da instabilidade política e econômica provocada pela morte de Hugo Chávez. Além de alimentos, que são racionados há alguns anos, outros artigos básicos começaram a faltar nos supermercados, como papel higiênico.
Há duas semanas, o presidente Nicolás Maduro anunciou a liberação de recursos para aumentar a produção das fábricas expropriadas e da agricultura, além de conceder verba para compras em caráter emergencial em alguns setores.
A mais conhecida delas foi a liberação de 700 milhões de bolívares (R$ 162 milhões) para comprar milhões de unidades de papel higiênico, fraldas, absorventes, sabonetes e pasta de dente. Para os chavistas, a escassez de produtos faz parte de uma conspiração com a oposição para derrubar o governo.
Dentre eles, está Lorenzo Mendoza, dono da Alimentos Polar, maior fabricante de alimentos do país, que foi ameaçado diversas vezes pelo então presidente Hugo Chávez de expropriação.