Exportações de couro registram recorde em abril

O acumulado do ano registra um crescimento de 19,2% em relação ao período de janeiro a abril de 2012, totalizando US$ 762,2 milhões contra US$ 639,7 milhões. Com isso, a participação de couros e peles nos produtos exportados brasileiros chega a 1,1%
O mês de abril de 2013 registrou o maior valor já exportado pelo Brasil em couros e peles em um único mês em toda a história das exportações brasileiras, de acordo com dados prévios da Secretaria de Comércio Exterior. No período, foram vendidos ao mercado externo US$ 217 milhões, representando um crescimento de 23,8% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando foram exportados US$ 175,3 milhões. Houve também incremento de 13,3% em relação a março deste ano, que havia registrado US$ 191,5 milhões.
O acumulado do ano registra um crescimento de 19,2% em relação ao período de janeiro a abril de 2012, totalizando US$ 762,2 milhões contra US$ 639,7 milhões. Com isso, a participação de couros e peles nos produtos exportados brasileiros chega a 1,1%.
Segundo o presidente executivo do CICB – Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil – José Fernando Bello, os números tão positivos da indústria coureira são resultado de uma série de ações baseadas no empenho do empresariado e também nas atividades ligadas ao associativismo e às estratégias de promoção comercial alinhadas pela entidade. Com o suporte do projeto Brazilian Leather – uma iniciativa do CICB e Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) – uma série de ações tem sido desenhada e executada em mercados alvo para o couro brasileiro, gerando negócios e novas oportunidades para a indústria. As recentes participações nas feiras APLF (Hong Kong) e Le Cuir (França), bem como a renovação da identidade visual do projeto Brazilian Leather e a futura e inédita participação na feira Interzum (Alemanha) são exemplos deste posicionamento.
 Mesmo com números tão positivos, Bello destaca que a indústria ainda enfrenta alguns desafios em 2013, como a variação de câmbio, os altos custos trabalhistas e os problemas de infraestrutura no Brasil.