FBI tinha indícios de que suspeito era simpatizante de radicais islâmicos
O FBI tinha indícios desde 2011 de que Tamerlan Tsarnaev (pronuncia-se "tamiêrlan tzarnáiev"), 26, acusado pelas bombas na maratona de Boston, era simpatizante de radicais islâmicos. Mesmo assim, ele foi liberado.
Tamerlan foi morto anteontem após troca de tiros com a polícia. Junto com seu irmão Dzhokar (pronuncia-se "djórrar"), 19, é o principal suspeito do atentado da última segunda-feira, que deixou três mortos e mais de 170 feridos.
Dzhokar foi preso anteontem após intensa troca de tiros com policiais e está internado em estado grave.
Na época em que Tamerlan foi interrogado, também foram monitorados telefonemas e postagens feitas por ele na internet. Não foi encontrado nenhum indício de atividade terrorista, diz o FBI.
Segundo o jornal "Boston Globe", citando uma fonte anônima, o país que teria pedido o interrogatório aos EUA seria a Rússia.
Tamerlan, nascido no Quirguistão e de origem tchetchena (região separatista russa), estaria planejando uma viagem ao país.
Agora, autoridades dos EUA investigam se Tamerlan recebeu algum tipo de treinamento terrorista durante viagem feita no ano passado, que durou seis meses.
Anzor Tsarnaev, pai dos acusados que mora na Rússia, diz que Tamerlan esteve durante a maior parte da viagem na casa dele.
Já a mãe dos suspeitos, Zubeidat Tsarnaev, disse em entrevista à rede de TV "Russia Today" que seu filho mais velho era monitorado pelo FBI havia ao menos três anos. "Tenho certeza de que isso é uma armação", afirmou.
Dzhokar foi encontrado enquanto tentava se esconder na região de Waterfront, subúrbio de Boston. Ferido, ele se abrigou em um barco parado no jardim de uma casa, mas uma poça de sangue fez com que o morador do local chamasse a polícia.
Direitos – Apesar de ser cidadão dos EUA, Dzhokar não terá seus direitos lidos pela polícia caso se recupere.
A rotina repetida pela polícia americana, de que o suspeito pode se manter calado, pode não ser realizada em casos de ameaça contra a segurança nacional.
Desse modo, Dzhokar será interrogado sobre possíveis ligações dele e do irmão dele com grupos terroristas antes de saber que tem direito a contratar um advogado.
Em pronunciamento feito anteontem, o presidente dos EUA, Barack Obama, ressaltou que os suspeitos deverão ser julgados. "Esse é o motivo por que temos tribunais", disse.
"E esse é o motivo por que tomamos cuidado para não apressarmos nosso julgamento – nem em relação à motivação desses indivíduos, e certamente nem sobre grupos [étnicos] inteiros de pessoas”.
Tamerlan foi morto anteontem após troca de tiros com a polícia. Junto com seu irmão Dzhokar (pronuncia-se "djórrar"), 19, é o principal suspeito do atentado da última segunda-feira, que deixou três mortos e mais de 170 feridos.
Dzhokar foi preso anteontem após intensa troca de tiros com policiais e está internado em estado grave.
Na época em que Tamerlan foi interrogado, também foram monitorados telefonemas e postagens feitas por ele na internet. Não foi encontrado nenhum indício de atividade terrorista, diz o FBI.
Segundo o jornal "Boston Globe", citando uma fonte anônima, o país que teria pedido o interrogatório aos EUA seria a Rússia.
Tamerlan, nascido no Quirguistão e de origem tchetchena (região separatista russa), estaria planejando uma viagem ao país.
Agora, autoridades dos EUA investigam se Tamerlan recebeu algum tipo de treinamento terrorista durante viagem feita no ano passado, que durou seis meses.
Anzor Tsarnaev, pai dos acusados que mora na Rússia, diz que Tamerlan esteve durante a maior parte da viagem na casa dele.
Já a mãe dos suspeitos, Zubeidat Tsarnaev, disse em entrevista à rede de TV "Russia Today" que seu filho mais velho era monitorado pelo FBI havia ao menos três anos. "Tenho certeza de que isso é uma armação", afirmou.
Dzhokar foi encontrado enquanto tentava se esconder na região de Waterfront, subúrbio de Boston. Ferido, ele se abrigou em um barco parado no jardim de uma casa, mas uma poça de sangue fez com que o morador do local chamasse a polícia.
Direitos – Apesar de ser cidadão dos EUA, Dzhokar não terá seus direitos lidos pela polícia caso se recupere.
A rotina repetida pela polícia americana, de que o suspeito pode se manter calado, pode não ser realizada em casos de ameaça contra a segurança nacional.
Desse modo, Dzhokar será interrogado sobre possíveis ligações dele e do irmão dele com grupos terroristas antes de saber que tem direito a contratar um advogado.
Em pronunciamento feito anteontem, o presidente dos EUA, Barack Obama, ressaltou que os suspeitos deverão ser julgados. "Esse é o motivo por que temos tribunais", disse.
"E esse é o motivo por que tomamos cuidado para não apressarmos nosso julgamento – nem em relação à motivação desses indivíduos, e certamente nem sobre grupos [étnicos] inteiros de pessoas”.